Pires
As placas de fibrocimento existentes na EB 2,3 de Prado, Vila Verde, vão ser removidas.
A Assembleia Municipal de Vila Verde aprovou por unanimidade uma moção apresentada pelo presidente da Junta de Freguesia da Vila de Prado, Paulo Gomes, que visa a remoção de todas as placas de fibrocimento existentes naquele estabelecimento de ensino, por representarem um perigo eminente para a saúde da comunidade escolar.
O processo foi conduzido com a colaboração e apoio do professor Jorge Pedrosa, natural da Vila de Prado e docente na instituição educativa há vários anos. “Assim, por forma a chamar a devida atenção pública, institucional e política para a absoluta necessidade de se agilizar com premência a resolução de tão sério atentado à saúde pública, proponho a esta assembleia que vote favoravelmente esta moção e que a mesma seja enviada ao Ministério da Educação e entidades de Educação da Região norte DGEST Norte, no sentido de forma célere mandarem resolver o problema seja na Vila de Prado ou noutra qualquer escola do nosso concelho, para que não fiquemos eternamente co-responsáveis co m os graves malefícios de tal produto que teimam em não retirar”, pode-se ler na intervenção de Paulo Gomes, que incitou a Assembleia Municipal a agir e a tomar providências em relação a uma matéria de extrema sensibilidade por se tratar de uma questão de saúde pública.
O autarca sublinhou ainda que “todos os contributos serão bem-vindos de forma a acelerar a tão necessária e premente intervenção de remoção”.
A Junta de Freguesia da Vila de Prado recorda que as placas de fibrocimento começaram já a ser retiradas de várias escolas do país após se comprovar que as fibras de amianto libertadas por estas estruturas podem provocar cancro e são responsáveis por cerca de 30 mortes por ano em Portugal.
“Não se brinca com a saúde das pessoas, tanto mais quando estão envolvidas centenas de crianças e adolescentes, acrescendo à população escolar da Vila de Prado as mais de 300 pessoas que integram a EB n.º1 (Centro Escolar), que praticamente coabitam com a EB 2,3 e estão também sujeitos aos mesmos malefícios deste veneno em potência”, referiu Paulo Gomes.
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