O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, afirmou hoje que "não tocou nenhuma campainha de alarme" com a tentativa de saída de Portugal de seis refugiados sírios, intercetados na fronteira de Vilar Formoso.
"Não tocou nenhuma campainha de alarme (...) O que aconteceu foi que alguns tentaram sair de Portugal com outro destino e foram intercetados na fronteira, como está previsto na lei, e tudo o resto está normal e sem problema de maior", referiu.
Miguel Macedo, que falava em Vila Verde, à margem das comemorações do centenário dos Bombeiros Voluntários locais, lembrou que aqueles cidadãos são obrigados a permanecer em Portugal "até ficar resolvida a sua situação, designadamente até ser respondida a solicitação que fizeram para asilo político".
Os que saírem do país serão "reencaminhados" para Portugal.
Os cidadãos detidos no sábado, na fronteira de Vilar Formoso, integram o grupo dos 74 sírios que chegaram da Guiné-Bissau e que foram instalados na colónia balnear O Século e noutra instalação na Parede.
Em Portugal, estão sob "proteção subsidiária" e beneficiam da proteção jurídica inerente a esse estatuto.
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