Vila Verde avançou até ao ano de 2025. Aconteceu, esta noite de sexta-feira, durante a 1ª Jornada Local de Desenvolvimento “Vila Verde cada dia melhor”, subordinada ao tema “CRESCER COM QUALIDADE - Importância da Educação, Cultura e Desporto no Desenvolvimento e Sustentabilidade dos Territórios”. «Em 2025, haverá uma sociedade de aprendizagem intensiva, com espaços informais de aprendizagem. O conhecimento não se processará de cima para baixo, haverá acesso generalizado à net, bem como conteúdos abertos e passíveis de serem utilizados por todos. O papel será substituído pelo digital e cada um aprenderá à sua maneira, em diferentes tempos e em espaços abertos e flexíveis». Foi esta a mensagem deixada pelo Professor Doutor João Gouveia, da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti, na abertura das “hostilidades”, numa noite que juntou mais três especialistas das áreas da cultura, desporto, educação/aprendizagem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Vila Verde completamente cheio.
Sob o lema “Vila Verde Cada Dia Melhor”, o Município de Vila Verde promove, ao longo do primeiro semestre de 2013, as Jornadas Locais de Desenvolvimento. «Estas visam reflectir sobre a realidade concelhia e os vários domínios da sua actividade; queremos que estes sejam espaço de discussão aberta, queremos avaliar o passado, viver o presente, preparar e promover o futuro», sustentou, na sessão de abertura do Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, acompanhado da sua equipa da Vereação Municipal e de técnicos municipais ligados às áreas em discussão.
“A Escola como pilar de desenvolvimento na sociedade actual” deu o ‘pontapé de saída’ da discussão/reflexão na 1ª Jornada. O Professor Doutor João Gouveia, da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti, levou os presentes até ao ano de 2025, traçando um quadro daquilo que poderá ser o ensino/aprendizagem daqui pouco mais de uma década.
«Em 2025 haverá uma sociedade de aprendizagem intensiva, com espaços informais de aprendizagem», começou por referir, acentuando que «vamos avançar cada vez mais para uma espécie de aprendizagem digital. Haverá claramente uma marginalização da escola tradicional, entre muros. Os professores passarão a trabalhar cada vez mais em casa e o ensino será mais personalizado».
E foi mais longe: «O papel será substituído pelo digital e cada um aprenderá à sua maneira, em diferentes tempos e em espaços abertos e flexíveis. A escolaridade obrigatória será uma coisa do passado e as pessoas serão avaliadas e certificadas ao longo da vida».
Na sua opinião, avançará de forma «galopante» a «tecnologia na educação (a realidade virtual). Formaremos co conteúdos e recursos abertos (recurso à net e aos seus conteúdos, o que levará ao desaparecimento progressivo das bibliotecas e edifícios de ensino tradicionais). Assistiremos a uma globalização da educação e os papéis dos professores serão cada vez mais de mediadores».
E rematou afirmando que «o futuro poderá não estar de acordo com estes cenários, mas terá certamente alguma coisa disto».
Fonte site C.M.V.V. (com notícia completa)
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