Os produtos agrícolas da época, juntam-se aos melhores artigos artesanais, à doçaria, e a uma mostra de animais e de várias empresas locais em mais uma Agridoce - Feira da Agricultura e Doçaria de Cabanelas, Vila Verde - um evento que vai já na quinta edição e que promete dar a conhecer o melhor do mundo rural no próximo fim-de-semana.
A Agridoce é um dos eventos que passou a integrar a programação da ‘Rota das Colheitas’, promovida pela Câmara Municipal de Vila Verde, em parceria com a empresa municipal Proviver.
Mais uma vez, o certame vai incluir um cortejo etnográfico - a realizar na tarde do próximo domingo - através do qual as gentes da terra fazem lembrar tempos e labores de outrora, vestindo-se a rigor e erguendo os principais instrumentos que auxiliavam então aos trabalhos da lavoura.
A feira propriamente dita abre portas a partir das 14 horas de sábado e este ano vai ser animada logo após a inauguração por uma garraiada de touros, prevista para as 15 horas e por uma desfolhada, às 21 horas.
A música, claro, não falta nesta festa tradicional, cujo cartaz inclui as actuações de Ângelo Veloso ‘Anjinho’, esta sexta-feira, e de Jorge Loureiro, no sábado, às 22.30 horas. A festa da Agridoce termina com uma tarde de folclore no domingo.
Cartaz:
Mulheres de Marrancos ensinam a espadelar o linho
As mulheres que integram a Associação Cultural e Recreativa de Marrancos, Vila Verde, foram as protagonistas de uma espadelada de linho, no passado domingo. Um evento, também ele incluido na ‘Rota das Colheitas’ dinamizada pelo município vilaverdense, que teve lugar nas instalações da antiga escola primária, que se prepara para reabrir portas em Abril do próximo ano, como o primeiro Museu do Linho português.
A espadelada na freguesia de Marrancos serviu de propósito para mostrar ao público o espólio que vai constar no futuro museu, dedicado exclusivamente à recriação do seu ciclo, desde a semente ao tecido.
Em Marrancos, espadelar o linho é um trabalho encarado com saudosismo e alegria, esquecendo a dureza de outros tempos, quando era feito por obrigação.
São as mulheres mais velhas da associação recreativa e cultural quem guardam ainda memórias dos tempos em que se ripava, sarilhava ou fiava o linho.
As mais jovens fazem-no “por amor à terra e pela preservação das tradições locais”, como Sofia Rodrigues, que aprendeu a espadelar propositadamente para este tipo de recriações “e porque está indirectamente ligada à minha área: sou engenheira têxtil”.
Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira
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