
“É completamente inconcebível que a Freguesia da Vila de Prado, à luz da frieza dos critérios anunciados, simplesmente deixe de existir” — denuncia o presidente da autarquia. Em comunicado emitido ontem, Paulo Gomes não põe em causa a necessidade e utilidade de adoptar novas formas de administração, mas entende que “nenhuma reforma desta amplitude pode ser conduzida apenas por critérios de densidade populacional, distâncias à sede concelhia ou número de habitantes”.
Paulo Gomes recorda que a Vila de Prado “é um claro exemplo de como a Reforma da Administração Local, pensada em gabinete através de régua e esquadro, e tendo por base apenas a densidade populacional, e distância à sede do concelho, coloca em causa tudo o que esta importante Freguesia conseguiu para o seu território e para os Pradenses”.
A Vila de Prado tem séculos de história, já foi Sede do Concelho de Vila Verde, é um ponto estratégico no actual e futuro desenvolvimento sócio-económico de todo o Concelho, tem quase 5.000 habitantes e “não pode ser tratada como uma simples linha de algarismos incluída numa imensa tabela nacional que tudo reduz a números”.
Prado rejeita assim o “Documento Verde para a Reforma da Administração Local. Assenta em critérios cegos, mal estruturados e nada condizentes com a realidade de Vila Verde
e de grande parte das suas Freguesias, classificadas como predominantemente urbanas em virtude de uma tipologia definida tendo por base a densidade populacional que, face às restantes características do território, introduz imensas injustiças e conduz a resultados incompreensíveis”.
Fonte Correio do Minho por Costa Guimarães
0 comentários:
Enviar um comentário