Oleiros/Cabanelas/Moure: GNR ataca tráfico (Via Correio da Manhã)



Mais de 130 elementos da GNR varreram ontem três zonas do Alto Minho, referenciadas com o tráfico de droga. Dos oito suspeitos alvo da investigação, apenas foi detida uma mulher de 31 anos, apanhada na posse de cocaína e heroína. Os restantes foram constituídos arguidos no âmbito do processo.

Foram feitas buscas nos acampamentos de Oleiros e Cabanelas, numa moradia, em apartamentos, em Moure, Vila Verde e ainda numa residência em Ponte da Barca. Além da droga foram apreendidas duas armas de fogo, cerca de 15 mil euros, material usado para corte e pesagem de estupefacientes e ainda diversos objectos furtados que costumam ser usados em arrombamentos de casas e estabelecimentos.

Entre o material constam três rebarbadoras, dois berbequins, uma motosserra e uma máquina de cortar madeira.
Algumas das viaturas suspeitas tentaram escapar ao ver o forte dispositivo da GNR por perto. Foram travadas no perímetro da operação. "Saíam já do carro", foi a ordem, seguida de revista a um grupo de jovens que ocupava um Seat Ibiza referenciado na investigação e que foi apreendido junto com outros dois carros.
No acampamento de Cabanelas a GNR fez a única detenção. Não se registaram actos de grande resistência, nem foi necessário recorrer ao uso da força, nem sequer para abrir as portas dos apartamentos em condomínios fechados.

"TRANSMITIR SEGURANÇA À POPULAÇÃO"

Apesar da operação não ter dado grandes resultados, o comandante da GNR de Viana do Castelo, o tenente-coronel Prazeres, mostrou-se satisfeito. "As operações mais visíveis têm também a função de transmitir à população um sentimento de segurança e maior tranquilidade", disse. Segundo o CM verificou, vários moradores próximos das zonas alvo da operação manifestaram este sentimento. "Acho bem que prendam os criminosos que vendem drogas aos nossos jovens", disse um vizinho do acampamento de Oleiros. "A investigação não é visível mas com estas acções a população sabe que as várias forças de segurança estão a trabalhar no combate ao crime".

Fonte Correio da Manhã por Manuela Teixeira

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