Uma mulher sofreu queimaduras ao nível da boca e esófago, após ter bebido água com gás. O cônjuge garante que a garrafa foi aberta na hora, mas a empresa proprietária da marca de água a garrafa em causa não continha a água da marca que comercializa.
Era suposto que a noite do dia 28 de Dezembro fosse de convívio entre famílias amigas que se haviam reunido num restaurante de Vila Verde. Após a refeição, aproximaram-se do balcão e decidiram tomar uma bebida. "Pedi uma água com gás. O empregado abriu-a à minha frente e a minha mulher meteu à boca. Mal meteu a garrafa à boca só teve tempo de dizer "isto não é água". O empregado pensou que estava muito fria e até ia dar outra, mas reparei que ela não estava bem. Estava branca e via-se a boca toda em ferida", descreve José Antunes, casado com Maria Odete.
Depois de passar pelo hospital de Vila Verde, foi encaminhada para Braga e, daí, seguiu para o Santo António, no Porto, para ser submetida a uma endoscopia. Durante este percurso, Maria Odete fez-se acompanhar sempre da garrafa de água.
Regressou a Braga, onde esteve internada até à passada quarta-feira. "O esófago foi o mais atingido. O estômago nem tanto porque tinha comido", diz Maria Odete.
24 horas após o sucedido, José Antunes enviou um mail para a Unicer, dando conta da situação, mas a resposta tardou, dando conta que o caso estava a ser analisado. Entretanto, a família apresentou queixa na GNR de Vila Verde e foi então que um soldado se dirigiu ao estabelecimento e mandou retirar as garrafas do expositor.
"Fico indignado pela forma como a Unicer abordou o assunto. No mínimo deviam tentar saber o estado da pessoa e depois deviam ir ao estabelecimento e tentar apurar o que se passou", diz, indignado, José Antunes que exige a responsabilização do sucedido.
Fonte JN por Pedro Vila-Chã
Fonte imagem
0 comentários:
Enviar um comentário