
O encerramento das repartições de finanças Braga 2, Guimarães 1 e 2, Barcelos, Esposende, Fafe, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Vila Verde foram as consequências directas da greve de ontem dos trabalhadores dos impostos do distrito de Braga.
Segundo a direcção distrital do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), a paralisação teve uma adesão de 65 por cento.
Para além do protesto contra os cortes salariais decididos pelo Governo para a generalidade dos funcionários públicos, os trabalhadores do fisco exigiram, com esta acção de luta, o recomeço das negociações do projecto de carreira.
Paulo Ralha, da direcção distrital de Braga do STI, apontou também como reivindicação de base desta greve a criação de um regime salarial diferenciado para as chefias tributárias que tenha em conta a responsabilidade de quem exerce estes cargos.
Na manhã de ontem, o STI promoveu uma concentração de trabalhadores junto à Di recção Distrital de Finanças, serviço onde a adesão à greve foi inferior à registada nas maioria das repartições de finanças. A Direcção Distrital esteve de portas abertas. A paralisação de ontem fez parte da “greve carrossel” de um dia por distrito, convocada pelo STI e que se iniciou no dia 3 de Novembro.
Em comunicado, a direcção distrital de Braga do STI refere que “estas acções de greve não são empreendidas para reivindicar nada, mas para defender direitos laborais essenciais”.
Paulo Ralha lembra que o STI reuniu com o secretário de Estado da Administração Pública um dia antes de ser publicado o despacho governamental que congelou todos os concursos na função pública.
“Ele garantiu-nos que isso não ia afectar o pessoal da nossa casa”, acrescentou o sindicalista bracarense.
No distrito de Braga, os serviços das Finanças contam com um quadro entre 530 e 540 funcionários. Fonte Correio do Minho por José Paulo Silva
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