
Uma conduta de águas pluviais e saneamento que ligará o novo Hospital de Braga à rede de esgotos da cidade está a causar algum incómodo junto dos responsáveis da Universidade do Minho, porque o trajecto da conduta atravessa, a meio, o campus de Gualtar.
Os responsáveis do estabelecimento de ensino superior estão preocupados com o trajecto, até porque não querem por em causa o desenvolvimento da "cidade" universitária.
"Há zonas do Campus que não estão construídas e onde eventualmente podem vir a ter edifícios. Há zonas com arranjos exteriores, jardins e não queremos que sejam afectadas por esta obra de interesse público", referiu José Manuel Mendes, pró-reitor da UMinho, que sublinhou ao JN a importância de salvaguardar os interesses da Universidade.
"Queremos que o trajecto minimize ao máximo alguns inconvenientes que a instalação da conduta vai trazer, até porque existem aulas a decorrer. As obras devem ser realizadas num período de menor fluxo de estudantes", explicou.
Neste momento as máquinas ainda não estão no terreno, até porque as conversações entre autarquia, através da empresa municipal de águas, efluentes e resíduos de Braga (AGERE), e os responsáveis técnicos da UMinho estão a decorrer.
"Não há qualquer tipo de polémica em torno desta questão. A obras vão avançar nas férias de Natal porque o Campus está vazio", começou por dizer Nuno Alpoim, presidente da AGERE, que fez questão de afirmar ao JN que "o novo Hospital de Braga terá este serviço a tempo da abertura". "Claro que conversamos sobre o traçado e a universidade quis assegurar qualquer dano futuro ao seu desenvolvimento", acrescentou Nuno Alpoim, que referiu que a situação está ultrapassada.
Contactado o director da obra do novo Hospital, este não quis falar sobre um eventual atraso devido a este compasso de espera. António Carvalho limitou-se a referir que este "é um problema entre a autarquia e a universidade. Fonte JN por Nuno Cerqueira
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