Depois da Assembleia Municipal ter dado luz verde à câmara para iniciar o processo de alie-nação do capital da Escola Profissional de Braga (EPB) veio agora à praça pública que já há pelo menos um grupo interessado na aquisição do estabelecimento de ensino. A revelação foi feita pelo próprio director da EPB ao programa ‘Ideias com J’, emitido pela rádio ‘Antena Minho’.
No programa radiofónico, Paulo Sousa admitiu que lhe tinha chegado ao conhecimento que a ‘Nexus’, uma empresa de formação de Braga, aliada a João Luís Nogueira, o actual director da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), tem interesse em comprar a EPB.
Este interesse surge depois de goradas as expectativas dos mesmos interessados em adquirir a Esprominho — Escola Profissional do Minho, revelou também o director da EPB no decorrer do programa conduzido pelo jornalista Rui Alberto Sequeira e que conta com os comentários de três jovens em permanência: Ricardo Silva, da JovemCoop; Hugo Soares, do PSD; e Pedro Sousa, do PS.
Paulo Sousa revelou ainda que além da tentativa frustrada de comprar a Esprominho, o grupo terá ainda demonstrado interesse em adquirir a EPATV. “Mas o presidente da Câmara de Vila Verde já me garantiu que não vende”, assegurou ao microfones da ‘Antena Minho’.
Paulo Sousa admite que não tem “qualquer preconceito ideológico sobre o ensino privado ou público”, mas considera que a haver alienação de capital da EPB, essa alienação deve ser total, “para não se gerarem conflitos de interesse”.
Novo modelo de fi nanciamento torna EPB “apetecível”
Também economista e gestor de empresas, Paulo Sousa alerta para o facto que há “alguns entendidos na matéria que dizem que põem escolas profissionais a dar lucro.
Eu também ponho a EPB a dar lucro em três ou quatro anos se for para a ‘demolir’, no sentido de acabar com ela”, referiu no decorrer do ‘Ideias com J’, dando a entender que a rentabilidade financeira só se consegue à custa de cortes na qualidade do ensino que é ministrado.
O novo modelo de financiamento das escolas profissionais ainda não está definido, mas tudo se encaminha para que o financiamento seja dado à cabeça mediante o número de cursos.
A vir a ser assim, entende-se que a EPB seja encarada como “apetecível”, uma vez que é das escolas com maior número de cursos: 28.
Tem-se falado num financiamento no valor de 88 mil euros por turma, mas tal ainda não é certo. Aliás, este compasso de espera na definição do novo modelo de financiamento está a ter reflexos nas escolas que têm as comparticipações deste ano por receber.
“Passivo real não é assustador!
Durante o programa de rádio, Paulo Sousa revelou ainda que quando saiu da escola, há dez anos, deixou a EPB com um fundo de maneio na ordem dos 700 mil euros. Regressou no ano passado e actualmente o passivo da EPB é de 1,3 milhões de euros, um número que o director assume “não ser assustador” — “É 30% acima da indemnização compensatória que a Câmara de Braga atribui anualmente ao Theatro Circo”, referiu o Paulo Sousa. Fonte Correio do Minho
Este interesse surge depois de goradas as expectativas dos mesmos interessados em adquirir a Esprominho — Escola Profissional do Minho, revelou também o director da EPB no decorrer do programa conduzido pelo jornalista Rui Alberto Sequeira e que conta com os comentários de três jovens em permanência: Ricardo Silva, da JovemCoop; Hugo Soares, do PSD; e Pedro Sousa, do PS.
Paulo Sousa revelou ainda que além da tentativa frustrada de comprar a Esprominho, o grupo terá ainda demonstrado interesse em adquirir a EPATV. “Mas o presidente da Câmara de Vila Verde já me garantiu que não vende”, assegurou ao microfones da ‘Antena Minho’.
Paulo Sousa admite que não tem “qualquer preconceito ideológico sobre o ensino privado ou público”, mas considera que a haver alienação de capital da EPB, essa alienação deve ser total, “para não se gerarem conflitos de interesse”.
Novo modelo de fi nanciamento torna EPB “apetecível”
Também economista e gestor de empresas, Paulo Sousa alerta para o facto que há “alguns entendidos na matéria que dizem que põem escolas profissionais a dar lucro.
Eu também ponho a EPB a dar lucro em três ou quatro anos se for para a ‘demolir’, no sentido de acabar com ela”, referiu no decorrer do ‘Ideias com J’, dando a entender que a rentabilidade financeira só se consegue à custa de cortes na qualidade do ensino que é ministrado.
O novo modelo de financiamento das escolas profissionais ainda não está definido, mas tudo se encaminha para que o financiamento seja dado à cabeça mediante o número de cursos.
A vir a ser assim, entende-se que a EPB seja encarada como “apetecível”, uma vez que é das escolas com maior número de cursos: 28.
Tem-se falado num financiamento no valor de 88 mil euros por turma, mas tal ainda não é certo. Aliás, este compasso de espera na definição do novo modelo de financiamento está a ter reflexos nas escolas que têm as comparticipações deste ano por receber.
“Passivo real não é assustador!
Durante o programa de rádio, Paulo Sousa revelou ainda que quando saiu da escola, há dez anos, deixou a EPB com um fundo de maneio na ordem dos 700 mil euros. Regressou no ano passado e actualmente o passivo da EPB é de 1,3 milhões de euros, um número que o director assume “não ser assustador” — “É 30% acima da indemnização compensatória que a Câmara de Braga atribui anualmente ao Theatro Circo”, referiu o Paulo Sousa. Fonte Correio do Minho
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