Pires
Casa da Cultura (Vila Verde)“Por favor façam-nos voltar a sorrir” foi o apelo lançado pelos encarregados de educação e alunos da Academia de Música de Vila Verde, descontentes com a saída da direcção pedagógica da Academia, que cessou funções a 19 de Março.
No sábado, crianças e adultos exibiram ao peito uma imagem de tristeza, mostrando a sua indignação perante a situação.
De acordo com o comunicado enviado à comunicação social por dois encarregados de educação, o pedido de demissão da direcção pedagógica resultou de “fortes incompatibilidades com a direcção administrativa da Associação Cultural e Musical de Vila Verde”, situação que “inviabilizou a realização do projecto educativo protocolado com o Ministério da Educação”.
O pedido de demissão foi divulgado publicamente a 19 de Dezembro de 2009 na audição de Natal.
A partir desse momento, pais, alunos e professores “uniram-se com o objectivo de garantir a continuidade do projecto educativo dos docentes e da direcção pedagógica”, refere o mesmo documento.
Para tentar impedir a saída dos elementos da direcção pedagógica, foi entregue em Janeiro um abaixo-assinado ao presidente da Assembleia-Geral da Associação Cultural e Musical de Vila Verde, enquanto entidade patronal da Academia de Música.
A cessação de funções da direcção pedagógica impossibilitou a realização da audição de Páscoa, programada para o passado sábado na EB2,3 de Vila Verde, “o que muito entristeceu os alunos, pois não puderam apresentar publicamente o resultado do seu trabalho durante todo o segundo período”, salientam as subscritoras do comunicado.
E acrescentam: “o que os pais e alunos mais desejam agora para esta Academia é que sejam mantidos os mesmos padrões de exigência e excelência do ensino artístico especializado da música a que a direcção pedagógica cessante sempre os habituou”.
Muitos alunos, pais e professores ponderam, no futuro, avançar com “novas formas de luta, caso este vazio pedagógico se mantenha” na Academia de Música de Vila Verde, prometem os encarregados de educação. Fonte Correio do Minho
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