Atiães: Alemães investem milhões em fábrica de cartão


O processo que vai levar à construção de uma unidade de fabrico de cartão canelado e embalagens, na freguesia de Atiães, deu ontem mais um passo significativo com a assinatura de um protocolo de cooperação entre o município de Vila Verde e a multinacional alemã Pelster, do Grupo P-Well Gmbh, com sede em Altenberge, na República Federal da Alemanha.
Trata-se de uma unidade fabril que numa primeira fase deve dar emprego a cerca de 30 pessoas, sendo que o seu funcionamento em pleno, com três turnos, prevê a criação total de 85 novos postos de trabalho.

A unidade de produção e transformação terá uma capacidade anual de 50 milhões de metros quadrados de cartão canelado.
Segundo o director do grupo, Thomas Pelster, o arranque da obra depende do processo de licenciamento da própria unidade industrial, não só ao nível do licenciamento da obra mas também do licenciamento industrial.
No próximo ano, os responsáveis pela empresa querem ter a unidade em funcionamento.
Na primeira fase serão investidos 10 milhões de euros, cinco milhões para a construção e mais cinco milhões para o equipamento.

Vendas

O produto será vendido num raio de 300 quilómetros, forne-cendo Portugal e o norte de Espanha, apontou o responsável do grupo, acrescentando que “se existirem condições concorrenciais, a matéria prima deve ser adquirida em Portugal”.
A unidade fabril “não quer ser mais um concorrente, mas um produtor de nicho de mercado para exportação de produtos”, concluiu Thomas Pelster.
Para o cônsul da República Federal da Alemanha em Portugal, Thomas Kern, também presente na assinatura do protocolo, “o investimento previsto para o concelho é um bom sinal em tempo de crise”.


Combinação ideal entre ecologia e economia

A ser instalada numa área de construção de cerca de 15 mil metros quadrados, a unidade que vai laborar na freguesia de Atiães abrange uma gama de produtos desde embalagens para transporte de grandes volumes até embalagens impressas em alta qualidade. Segundo os responsáveis pela empresa familiar alemã, “quem opta por embalagens de cartão canelado, opta por uma combinação ideal entre ecologia e economia”. Considerando que esse cartão é 100 por cento reciclável e é composto até 70 por cento de papel usado, a tendência por esta opção é crescente.
Hoje, a empresa dispõe na Alemanha de quatro unidades fabris, que no ano de 2008 produziram mais de 300 milhões de metros quadrados de cartão canelado. A Pelster visa cooperar com outras empresas transformadoras.

“Investimento qualificável para a região”

De acordo com o presidente da Associação Industrial do Minho (AIMinho), António Marques, “o investimento é altamente qualificável para a região, que vai usar não só as competências do concelho, como da região, o que nós saudamos”.
Não basta combater o desemprego, “o desemprego combata-se criando novo emprego e esta é uma excelente iniciativa”, sublinhou António Marques. Fonte Correio do Minho por Vera Batista Martins

3 comentários:

Carla Fernandes disse...

Boa Tarde,
Sou finalista do curso de gestão e, à priori, acbo o curso em Julho. Gostava de ter um contacto da empresa alemã de transformação de papel para enviar o meu CV para um possivel estagio ou emprego.
No fundo gostava de contactar alguem dos recursos Humanos.

Obrigada

conceição disse...

boa noite,sou de Atiães e gostava de me puder candidatar a este emprego p.favor liguem-me,936970269,obg

helena vale disse...

boa tarde,sou de Braga e gostava de me candidatar a este emprego, estou disponível.
meu emai.. helena.vale@gmail.com