Vila Verde: Finanças atendem em 20 minutos


Garantir um atendimento que não ultrapasse os 23 minutos por pessoa nos serviços de Finanças”. Este é um dos novos objectivos que vigora já nestes espaços de cobrança de impostos e que, ontem, foi sublinhada por Carlos Baptista Lobo, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, durante uma visita aos serviços de Vila Verde e Terras de Bouro, no distrito de Braga.

O responsável governamental - que é descendente de Aboim da Nóbrega, Vila Verde - referiu que estas visitas descentralizadas pelo país servem, também, para verificar o ‘bom andamento’ do projecto de reestruturação dos serviços e repartições de Finanças que está a ser levada a cabo ao longo de todo o país.

Refira-se que esta reestruturação é ao nível infra-estrutural, mas também ao nível informático e da informação, além da distribuição de competências em termos de Direcção Geral dos Impostos.
“Esta reestruturação tem a preocupação essencial de ter a certeza de que os contribuintes estão a ser bem atendidos nos nossos serviços”, destacou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. “É uma aposta na melhori a da prestação de serviços ao contribuinte”.

Em Vila Verde, Carlos Baptista Lobo foi acompanhado na visita por José Manuel Fernandes, ainda em funções na presidência da autarquia até ao próximo mês - altura em que irá a Bruxelas tomar posse do novo cargo enquanto deputado europeu. Ao nível do país serão 40 os serviços de Finanças a ser reestruturados, mas também está prevista a criação de mais alguns - apesar de para já não estar nenhum novo previsto para o distrito bracarense.

O director geral dos Impostos, que também acompanhou o secretário de Estado ontem, disse, por seu turno, que “esta casa (das Finanças) deve ser gerida tal como uma empresa, respondendo o mais rapidamente possível às reclamações e processos, oferecendo um serviço de qualidade tal como uma instituição bancária”.

O responsável destacou, ainda, que este ano, 75 por cento dos portugueses entregaram as suas declarações de IRS através da Internet, à frente de países como a Alemanha e a Inglaterra. As repartições serão, cada vez mais, encaradas como uma ‘ponte’ entre o sistema e os contribuintes. Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira

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