Vila Verde: "Pica no chão" biológico



O “Pica no chão do Minho” já é marca registada e foi apresentado, anteontem, a mais de 200 comensais. Para o consumidor em geral, este frango biológico deve chegar em Setembro.

O frango “Pica no chão do Minho” foi anteontem posto à prova dos mais de 200 comensais que participaram na jornada gastronómica promovida pela Associação de Produtores Biológicos de Vila Verde e que serviu para apresentar a marca registada.
A Associação de Produtores quer saber qual das duas raças produzidas o consumidor prefere para “pica no chão”.
Por isso, os mais de 200 comensais, que se juntaram na Quinta da Aldeia, em Vila Verde, foram convidados a degustar e a votar numa “prova cega” que há-de determinar toda a produção, explicou Alexandre Rebelo, técnico que dá apoio à Associação de Produtores Biológicos de Vila Verde.


Alexandre Rebelo sublinha que “são ambos pica no chão”, produzidos em modo biológico, mas os produtores querem saber o que o consumidor prefere.
Foram realizados outros estudos de mercados, em Lisboa e Porto, apontou.
Para esta prova cega foram cozinhados 80 frangos.
A partir do próximo mês de Setembro, o consumidor deve poder comprar este produto que já tem marca registada.


O técnico da Associação lembra que a questão do abate está resolvida: as aves vão começar por ser abatidas num matadouro no concelho de Guimarães.
A Associação mantém o objectivo de criar uma unidade de abate própria, que já está em fase de licenciamento e que irá localizar-se no Parque Industrial de Gême.
Para escoar o “Pica no chão do Minho”, a primeira aposta são os restaurantes, afirma Alexandre Rebelo.
Neste momento, à luz das normas europeias, existe um produto local - o frango pica no chão - que não pode ser servido nos restaurantes - situação que foi ultrapassada pela criação da marca registada.

“Gostava que esta região fosse conhecida pelo pica no chão”


O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, José Manuel Fernandes, quer que esta região seja a do “Pica no chão”, atraindo pessoas tal como a Bairrada é conhecida pelo seu leitão.
O autarca vilaverdense, um dos muitos participantes na jornada gastronómica de anteontem, criticou o facto de termos “leis mais rígidas que outros países mais desenvolvidos que nós”, referindo-se às restrições ao consumo de produtos locais.
José Manuel Fernandes apelou ao apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
Além do “pica no chão do Minho”, a jornada gastronómica serviu vários outros produtos biológicos. Fonte Correio do Minho por Teresa Marques Costa


1 comentários:

Anónimo disse...

Alguém pode deixar aqui o contacto da APBVV?