O Dia da Mãe está à porta e celebra-se, oficialmente, no primeiro domingo do mês de Maio. Um dia que os filhos, estejam longe ou perto das suas mães, gostam de lhes telefonar, de lhes enviar um postal de felicidades ou oferecer-lhes um presente, que por mais simbólico que seja, as faz regojizar de alegria.
A tradição de celebrar a efeméride é antiga, mas, pelo menos neste dia, os filhos querem sentir-se um pouco mais próximos das suas progenitoras.
E foi, precisamente, a partir destas ilações que a ‘Aliança Artesanal’ - uma cooperativa vilaverdense de interesse público que defende os melhores produtos regionais executados com primor e mestria pelos artesãos que persistem em fazer perdurar a sua arte - decidiu, no ano passado, inovar, lançando um novo produto: o ‘Lenço da Mãe’.
Este é um lenço bordado - similar ao tradicional ‘lenço dos namorados’ - mas que se distingue porque reproduz um poema antigo, - retirado inclusive do cancioneiro - no qual se elogia a figura materna.
“Este lenço traduz o nosso reconhecimento, atenção, carinho e muito amor às mães”, referiu Paula Isaías, a responsável pela cooperativa de Vila Verde, explicando a intencionalidade de criação do novo produto.
Uma aposta que Paula Isaías considera, já, como “ganha” - tal foi o êxito que o lenço dedicado especialmente à mãe teve junto do público consumidor.
“No ano passado o produto esgotou logo e tem sido um produto muito solicitado durante todo o ano”, destacou a responsável, em jeito de balanço, ao jornal ‘Correio do Minho’.
Na confecção do ‘Lenço da Mãe’ utilizam-se como materiais-base: o pano de linho, linhas de bordar de vá-rias cores e linhas de croché.
Relativamente aos pontos alinhavados pelos artesãos vilaverdenses na elaboração deste produto são, designadamente, o ‘pé de flor’, ‘recorte’, ‘cheio’, ‘fantasia’, ‘espinha’, ‘formiga’ e ‘picot’. Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira
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