Entre as autoridades e os lesados o homem «simpático e bem-falante» já é conhecido como o «burlão dos trocos». Só esta semana, a GNR recebeu mais duas denúncias, uma em Famalicão e outra em Guimarães
«Embora as queixas tenham sido apresentadas junto da PSP e da GNR, em locais separados, as burlas denunciadas às autoridades são várias dezenas», disse à Lusa fonte da PSP de Braga.
Um pouco por todo o distrito de Braga, quase diariamente surgem relatos de novas acções daquele a quem já chamam o «burlão dos trocos».
O modo de acção é quase sempre o mesmo. Um homem, «entre os 30 e os 40 anos», cabelo preto, «bem parecido e bem vestido», educado e «bem-falante» dirige-se a estabelecimentos comerciais de pequena dimensão e pede para «trocar dinheiro».
«O homem chegou ao quiosque e perguntou-me se tinha trocos», recordou Cristina Cunha, a jovem que esta semana ficou sem 200 euros no Quiosque Central de Joane, em Famalicão.
Estudante universitária, Cristina tem dificuldade em contar como foi «burlada».
«Muito simpático, o homem perguntou-me se tinha moedas para lhe trocar dinheiro. Como lhe disse que só tinha de dez cêntimos, pediu-me para lhe arranjar notas de cinco e dez euros», disse à Lusa.
Já com 200 euros em notas «miúdas», o indíviduo referiu que perante a simpatia da jovem até lhe ía oferecer «um guarda-sol».
«Fiquei a contar as moedas de dez cêntimos para entregar ao homem e, de repente, vi que ele tinha desaparecido. Por uns minutos ainda pensei que tinha ido buscar ao carro o tal guarda-sol mas depois vi que tinha sido roubada», referiu Cristina Cunha.
Os relatos de burlas envolvendo a troca de dinheiro são muitos sobretudo nos concelhos de Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde e Braga.
Na passada terça-feira, em Vila Nova de Sande, Guimarães, um café/mercearia foi o alvo escolhido pelo «burlão dos trocos».
«Quase na hora de fechar o café, o homem entrou a pedir para trocar dinheiro», recordou o proprietário que não esquece a «simpatia e a educação» do individuo que lhe «roubou» mais de 60 euros.
Desde Dezembro de 2007 que as autoridades policiais procuram pistas sobre o homem que, até agora, ninguém conseguiu identificar.
«É uma pessoa absolutamente normal, simpático, educado e muito calmo, sem nada que o caracterize de forma especial», disse ainda Cristina Cunha.
O relato que a jovem apresentou na GNR de Joane é idêntico ao que fez, no dia 20 de Dezembro de 2007, um comerciante de Covas, em Guimarães.
Sete dias mais tarde, no dia 27, foi a vez de outro pequeno comerciante de Mesão Frio, também em Guimarães, ficar sem «mais de 50 euros».
Em Braga, nas freguesias de Ferreiros, Maximinos e S. Victor há histórias semelhantes para contar.
Num pequeno mercado, enquanto pedia para «trocar 100 euros», o homem prometeu à comerciante «uns cadernos para fazer as contas que tinha no carro».
«Nunca são burlas que envolvam muito dinheiro, a maior talvez tenha sido em Vila Verde, numa loja de telemóveis, onde o burlão levou perto de 500 euros», referiu a mesma fonte da PSP bracarense.
A «burla da troca de dinheiro» é uma das que mais preocupa a Policia Judiciária (PJ).
No site da PJ, no espaço dedicado à prevenção criminal, são dadas informações sobre este tipo de crime e conselhos para o evitar.
«É um tipo de crime já muito velho mas que resulta sempre e, no meio da confusão dos trocos, o burlão vai-se embora com o dinheiro trocado e aquele que supostamente ia trocar», finaliza fonte da PSP. Fonte Lusa/SOL
«Embora as queixas tenham sido apresentadas junto da PSP e da GNR, em locais separados, as burlas denunciadas às autoridades são várias dezenas», disse à Lusa fonte da PSP de Braga.
Um pouco por todo o distrito de Braga, quase diariamente surgem relatos de novas acções daquele a quem já chamam o «burlão dos trocos».
O modo de acção é quase sempre o mesmo. Um homem, «entre os 30 e os 40 anos», cabelo preto, «bem parecido e bem vestido», educado e «bem-falante» dirige-se a estabelecimentos comerciais de pequena dimensão e pede para «trocar dinheiro».
«O homem chegou ao quiosque e perguntou-me se tinha trocos», recordou Cristina Cunha, a jovem que esta semana ficou sem 200 euros no Quiosque Central de Joane, em Famalicão.
Estudante universitária, Cristina tem dificuldade em contar como foi «burlada».
«Muito simpático, o homem perguntou-me se tinha moedas para lhe trocar dinheiro. Como lhe disse que só tinha de dez cêntimos, pediu-me para lhe arranjar notas de cinco e dez euros», disse à Lusa.
Já com 200 euros em notas «miúdas», o indíviduo referiu que perante a simpatia da jovem até lhe ía oferecer «um guarda-sol».
«Fiquei a contar as moedas de dez cêntimos para entregar ao homem e, de repente, vi que ele tinha desaparecido. Por uns minutos ainda pensei que tinha ido buscar ao carro o tal guarda-sol mas depois vi que tinha sido roubada», referiu Cristina Cunha.
Os relatos de burlas envolvendo a troca de dinheiro são muitos sobretudo nos concelhos de Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde e Braga.
Na passada terça-feira, em Vila Nova de Sande, Guimarães, um café/mercearia foi o alvo escolhido pelo «burlão dos trocos».
«Quase na hora de fechar o café, o homem entrou a pedir para trocar dinheiro», recordou o proprietário que não esquece a «simpatia e a educação» do individuo que lhe «roubou» mais de 60 euros.
Desde Dezembro de 2007 que as autoridades policiais procuram pistas sobre o homem que, até agora, ninguém conseguiu identificar.
«É uma pessoa absolutamente normal, simpático, educado e muito calmo, sem nada que o caracterize de forma especial», disse ainda Cristina Cunha.
O relato que a jovem apresentou na GNR de Joane é idêntico ao que fez, no dia 20 de Dezembro de 2007, um comerciante de Covas, em Guimarães.
Sete dias mais tarde, no dia 27, foi a vez de outro pequeno comerciante de Mesão Frio, também em Guimarães, ficar sem «mais de 50 euros».
Em Braga, nas freguesias de Ferreiros, Maximinos e S. Victor há histórias semelhantes para contar.
Num pequeno mercado, enquanto pedia para «trocar 100 euros», o homem prometeu à comerciante «uns cadernos para fazer as contas que tinha no carro».
«Nunca são burlas que envolvam muito dinheiro, a maior talvez tenha sido em Vila Verde, numa loja de telemóveis, onde o burlão levou perto de 500 euros», referiu a mesma fonte da PSP bracarense.
A «burla da troca de dinheiro» é uma das que mais preocupa a Policia Judiciária (PJ).
No site da PJ, no espaço dedicado à prevenção criminal, são dadas informações sobre este tipo de crime e conselhos para o evitar.
«É um tipo de crime já muito velho mas que resulta sempre e, no meio da confusão dos trocos, o burlão vai-se embora com o dinheiro trocado e aquele que supostamente ia trocar», finaliza fonte da PSP. Fonte Lusa/SOL
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