O ex-presidente do Grupo Desportivo de Terras de Bouro, Manuel Sameiro, está de regresso ao dirigismo desportivo. O empresário vai assumir a presidência do Vilaverdense FC. A solução foi encontrada esta tarde, após uma reunião na Câmara Municipal de Vila Verde.
Depois de um grave impasse directivo, Manuel Sameiro juntou um ex-presidente do clube, Gaspar Gonçalves (conhecido dirigente desportivo) e José Cerdeira num processo que permitiu viabilizar a continuidade do clube.
Manuel Sameiro assume a presidência, José Cerdeira a vice-presidência e Gaspar Gonçalves a chefia do departamento de futebol.
Depois de semana a fio sem qualquer desenvolvimento sobre o futuro do clube, eis que surge uma luz ao fundo do túnel. Os sócios e os vilaverdenses alhearam-se completamente, ao ponto de não se vislumbrar qualquer saída para a falta de uma direcção que garanta o clube activo.
A reunião, esta tarde, na Câmara Municipal, com o vereador do desporto, Rui Silva, não foi totalmente positiva para os homens que vão liderar o clube nos próximos tempos. Ao que apurámos, a câmara municipal não vai disponibilizar maiores apoios financeiros, cortando mesmo em 50% ao subsídio anual que vinha a atribuir; ou seja, dos 30 mil euros anteriores passa a ser de 15 mil euros/ano.
A autarquia apenas continuará a cativar o dinheiro atribuído para pagar aos credores do clube, por decisão do Tribunal.
O clube está mergulhado numa onda de dívidas, que ultrapassam os 350 mil euros, grande parte da qual é resultante de um empréstimo de 250 mil euros à banca.
Os restantes 150 mil resultam de dívidas acumuladas e vencimentos em atraso a atletas que representaram o clube.
Ao que apurámos, nesta fase, a nova direcção vai preocupar-se com o pagamento de uma dívida à AFB e FPF, na ordem dos 25 mil euros, uma vez que – sem, o pagamento da mesma – não pode inscrever a equipa. E, mesmo assim, terá que aguardar que não haja qualquer processo de jogadores credores junto da Federação.
Manuel Sameiro e os seus pares já estarão a contactar o novo treinador, sendo apontado Amadeu Rosas para o lugar. A nova direcção garante que não vai dar mais de 300 euros mensais de vencimento a cada atleta, dando prioridade à continuidade dos jogadores que representaram a equipa na temporada transacta. Fonte Voz do Neiva por Carlos Silva
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