Miguel Brito formalizou a candidatura à presidência da distrital de Braga do CDS-PP, cujas eleições estão agendadas para de hoje a oito dias. Entre críticas ao actual líder da estrutura, Nuno Melo, o candidato apresentou argumentos suportados no apoio de três dos apenas cinco vereadores eleitos pelo PP no distrito.
"Não somos nomeados e devemos funcionar no quadro nacional do partido como Câmaras Municipais e não como Governos Civis. A distrital não pode ser o pedestal de um determinado líder", disse Miguel Brito.
O candidato quer que se avalie o trabalho de Nuno Melo, nomeadamente "a política desastrosa", apontando como exemplo Vila Verde, onde o partido concorreu aliado ao PS. "As ligações menos claras ao PS conduziram ao desaparecimento do CDS. Aliás, o partido desapareceu em concelhos importantes, porque a distrital vive de costas voltadas para as concelhias e vigora a lógica do delegado nomeado em muitas concelhias", atacou Brito.
Por isso, para o candidato trata-se de "uma eleição de juízo e avaliação ao trabalho que foi desenvolvido pela distrital" e contrapõe a ideia de "reagrupar as bases". Desde logo, Brito denunciou as "manobras" verificadas com a aproximação das eleições, desde logo com a filiação, num só dia, de 40 militantes em Guimarães, ou o caso de Celorico de Basto "que regista mais votos para o colégio eleitoral que para as eleições autárquicas. Este não é o reencontro com os militantes que se pretende", alertou Miguel Brito. Fonte JN por Pedro Vila-Chã
0 comentários:
Enviar um comentário