Uma jovem de Vila Verde formada em Enfermagem mas atualmente no desemprego vai dedicar-se ao negócio do mel, através de uma unidade fabril que será instalada na antiga escola primária de Codeceda, naquele concelho.
O protocolo de cedência da antiga escola foi aprovado na segunda-feira, em reunião de câmara, e será assinado na sexta-feira.
"Temos atualmente 300 colmeias, mas muito rapidamente contamos duplicar este número", disse hoje à Lusa Martinho Faria, o pai da jovem empresária, que vai colaborar com a filha no negócio.
Na fábrica, o mel será extraído, tratado e colocado em frascos, ficando assim pronto para ir para o mercado.
"Vamos ter licor de mel, mel com amêndoa, mel com várias componentes", referiu Martinho Faria.
Adiantou que o investimento na unidade de transformação de mel ascende a 130 mil euros.
Nesta fase inicial, trabalharão na fábrica três pessoas: Martinho Faria, o irmão e a filha, Bárbara Faria, de 29 anos e titular do negócio.
"É formada em Enfermagem mas está desempregada. Decidiu apostar no negócio do mel, tirou um curso de apicultura e vai agora tentar melhor sorte neste ramo", referiu o pai.
Segundo fonte camarária, a cedência das instalações da escola de Codeceda será feita a título precário, por um período mínimo de 10 anos.
Findo este prazo, o protocolo será automaticamente prorrogado por períodos de cinco anos, até ao limite de 25 anos, salvo se for denunciado por qualquer um dos outorgantes.
Em contrapartida, a empresária Bárbara Faria compromete-se a dar primazia aos habitantes da União de Freguesias do Vade caso necessite, no futuro, de recrutar mais recursos humanos.
O espaço, cuja conservação ficará a cargo da empresária, destina-se somente à instalação da unidade de transformação de mel, não podendo ser utilizado para qualquer outro fim.
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