Minho: Ricardo Rio em entrevista sobre o Dolce Vita de Braga que até ao momento ainda não abriu

estrutura inacabada do Dolce Vita Braga


Transcrevemos abaixo a entrevista de Ricardo Rio sobre o Centro Comercial Dolce Vita, em Braga , que até ao momento ainda não abriu:


A Câmara de Braga desconhece o envolvimento do grupo Sonae no projecto do Dolce Vita.
A Sonae Sierra já comunicou à Câmara de Braga o que está previsto fazer com o Dolce Vita de Braga? 
A Câmara tem sido contactada por todos os promotores de projectos/investimentos a realizar no concelho de Braga. Tal não sucedeu até ao momento por parte do grupo Sonae, razão pela qual desconhecemos se há alguma associação formal do grupo a este projecto e, a existir, quais as intenções do mesmo relativamente ao seu desenvolvimento próximo.

A Caixa Geral de Depósitos, a quem pertence o centro comercial, já avançou com alguma novidade?
Foram mantidos contactos recentes com o grupo CGD no sentido de manter activas as licenças de construção tendentes à conclusão do projecto, o que pode indiciar que existam avanços na respectiva comercialização. Tais pretensões mereceram a total colaboração da Câmara, que apenas enfatizou a necessidade de cumprimento das contrapartidas estabelecidas com o promotor original aquando do respectivo licenciamento. 

Quais as razões que impedem a abertura deste ‘shopping'? 
Para lá da necessidade de conclusão física do projecto, e tanto quanto nos é dado saber, o projecto estará apenas condicionado por questões de natureza comercial.

Acredita que centro comercial ainda poderá vir a abrir? 
A resposta a esta questão só pode ser dada pelo promotor mas os dados anteriormente referidos apontam para que a mesma seja afirmativa. 

Na sua opinião, a cidade de Braga precisa de mais um centro comercial? 
Braga dispõe de facto de uma oferta comercial muito rica e diversificada, que abarca as grandes superfícies existentes na periferia, mas também todo o coração comercial do centro urbano. A Câmara tem procurado contribuir para a revitalização económica do centro da cidade, mas tal não passa por uma lógica de condicionamento dos projectos situados fora desta zona. Quanto à situação actual de projectos concretos e à sua eventual necessidade de expansão, a intervenção da Câmara centrar-se-á apenas na apreciação de questões de natureza urbanística.


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