Os presidentes da Câmara Municipal de Vila Verde, da Associação Industrial do Minho (AIMinho) e da Associação das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave (ATAHCA) defenderam ontem que só com o estabelecimento de parcerias entre entidades públicas e privadas vai ser possível aceder aos fundos comunitários.
As opiniões foram expressas no decorrer do encontro sobre os apoios estruturais da União Europeia ‘Portugal 2020, que decorreu no Instituto Empresarial do Minho em Vila Verde,
O autarca vilaverdense, António Vilela disse mesmo que o acesso ao Plano de Desenvolvimento Regional (PDR) ‘Portugal 2020’ é complexo e por isso “teremos de nos posicionar ao lado dos privados”. O autarca garantiu, ainda, que o município está a “pensar uma estrutura de apoio, que pode passar por uma plataforma informática e sessões informativas.”
António Marques, presidente da AIMinho, destacou que o P DR ‘Portugal 2020’ vai dar especial importância à formação, pelo que “vai obrigar a entendimentos com a área do conhecimento (universidades), com o sector público, com as associações, as autarquias e entre empresários.”
Já Mota Alves, presidente da ATAHCA, defendeu também, a existência de parcerias a alertou para o desparecimento da àrea social no panorama ‘Portugal 2020’. “As instituições particulares de solidariedade social que necessitam de apoios para a legalização de projectos, por exemplo, de remodelação de cozinhas, vão ter dificuldades em ver esses espaços requalificados”, disse Mota Alves.
O líder da ATAHCA apontou como benefício o facto dos investimentos no sector agrícola até 25 mil euros e até 100 mil euros no agro-alimentar passarem a ser da responsabilidade de associações como a ATAHCA.
O encontro foi organizado pela Associação Empresarial de Vila Verde.
Fonte Correio do Minho por Miguel Viana
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