Minho: Reportagem Correio da Manhã sobre o caso de Pancadaria após jogo de juniores do Vilaverdense com o Maria da Fonte





Dirigentes do Vilaverdense falam de "agressões bárbaras" e "ambiente de terror" durante invasão de campo, no final do desafio com o Maria da Fonte.
Por Secundino Cunha Os dirigentes do Vilaverdense Futebol Clube vão, esta semana, apresentar queixa na GNR, no Ministério da Administração Interna e na Associação de Futebol de Braga, contra os autores das agressões à sua equipa de juniores, ocorridas anteontem ao final do dia, no campo do Maria da Fonte, Póvoa de Lanhoso. "Foram agressões bárbaras contra os nossos jogadores, levadas a cabo por cerca de três dezenas de pessoas afetas ao clube da casa e que, perto do final do jogo, invadiram o campo", disse ao Correio da Manhã Pedrinho, treinador do Vilaverdense. Os dirigentes do clube de Vila Verde dizem que sete atletas foram agredidos com "enorme violência" e que dois, depois de arrastados pelos cabelos e pontapeados, tiveram de receber tratamento médico. "Vivemos ali momentos de terror que eu nunca julguei serem possíveis num campo de futebol e em jogos das camadas jovens. Estou seriamente a pensar abandonar o futebol", sublinhou o treinador. Em comunicado, o clube refere que vai levar o caso "até às últimas consequências, para que atos selvagens como este não voltem a repetir-se". A GNR também não escapou às criticas do clube de Vila Verde, para quem os militares da patrulha foram "passivos" e atuaram de forma "vergonhosa". Ao CM, a GNR disse apenas que tomou conta da ocorrência e que enviará relatório ao tribunal, se tal for solicitado. Apesar das várias tentativas, não foi possível obter esclarecimentos da direção do Maria da Fonte.

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