Barbudo: Trabalhadoras de têxtil protestam contra despedimento 'de boca'




Cinco trabalhadoras protestam hoje à porta de uma fábrica têxtil em Barbudo, Vila Verde, queixando-se de que foram despedidas "de boca" e exigindo o pagamento daquilo a que dizem ter direito e exigindo a documentação para terem acesso ao fundo de desemprego.


"Fomos despedidas de boca, sem mais nem menos. Temos o salário de outubro para receber, temos os nossos direitos, as coisas não se fazem desta forma", disse uma das trabalhadoras.

No total, terão sido despedidas 10 trabalhadoras, após a fábrica "Eu Vi Ana" ter mudado de gerência.

O despedimento terá sido comunicado na terça-feira.

"Apenas nos disse que estávamos a mais e que não contava mais connosco", acrescentou a mesma trabalhadora.

Hoje, cinco das trabalhadoras despedidas concentraram-se à porta da fábrica, mas o patrão não as terá deixado entrar nas instalações, tendo a GNR sido chamada ao local.

Fonte da GNR disse que o proprietário da fábrica se queixou de que estariam a invadir a sua propriedade, pelo que uma patrulha foi ao local "identificar as partes", para "lavrar o auto de ocorrência".

"Não houve qualquer desordem", acrescentou a fonte.

A Lusa tentou falar com a gerência da fábrica, mas até ao momento sem sucesso.

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