O coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, Francisco Vieira, disse hoje que a situação na fábrica têxtil “Eu Vi Ana”, em Barbudo, Vila Verde, pode configurar um caso de “lockout”.
Para Francisco Vieira, “urge” a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho, já que se pode estar perante “ilegalidades graves”.
Proibido por lei, “lockout” é a recusa por parte da entidade patronal em ceder aos trabalhadores os instrumentos de trabalho necessários para a sua atividade.
Em causa está o alegado despedimento “de boca” de dez trabalhadoras, na sequência de uma eventual mudança de gerência.
Ontem ao longo de todo o dia, cinco dessas trabalhadoras protestaram frente à fábrica, exigindo o pagamento daquilo a que dizem ter direito e os papéis para o desemprego.
O protesto teve lugar dentro do gradeamento da empresa mas fora das instalações propriamente ditas, porque o patrão não as deixou entrar, tendo mesmo chamado a GNR.

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