Vila Verde: Associações da região pensam território em rede e a uma só voz

Pensar o território a uma só voz, numa linguagem comum a todas as associações que ontem se sentaram à mesma mesa num Encontro Regional Descentralizado da Rede Animar Norte, que decorreu nas instalações da ATAHCA, em Vila Verde. 

Contribuir para a consolidação de plataformas regionais de lançamento de projectos e iniciativas conjuntas no sentido de trabalhar uma estratégia de preparação de novas candidaturas para o período 2014-2020 é um dos objectivos deste encontro que reuniu várias associações do norte do país e que contou com a presença do director do Centro Distrital de Braga da Segurança Social, Rui Barreira.

Para Manuel Sola, da ANIMAR - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local - “estes encontros são muito importantes para conhecer as realidades de cada associação e definir um conjunto de estratégias a curto prazo já no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio”.

Mota Alves, da ATACHA, frisou que “os projectos em parceria vão ter um peso muito forte nas novas can didaturas, em que o funcionamento em rede é indispensável e, de facto, esta presença das associações vai permitir pensar o território, podermos ter projectos em comum e não andarem duas instituições do mesmo território a fazerem coisas semelhantes”.

António Vilela, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, salientou a importância “destes encontros em rede que visam animar os territórios e valorizá-los”, apontando como grande desafio “preparar as instituições e as pessoas para este novo quadro comunitário que teremos pela frente, que contempla uma grande fatia dirigida para a criação de emprego o que constitui uma boa oportunidade para o território. 

Daí a importância destes momentos de reflexão e inventariação daquilo que serão os desafios para as pessoas e para os territórios para depois podermos apresentar projectos que sejam fundamentais para os territórios, colocando a região norte “ao nível de outras regiões europeias”, frisou o autarca de Vila Verde, António Vilela.

Fonte Correio do Minho por Isabel Vilhena