Pires
O Centro Escolar de Vila Verde mostrou ontem porque é a ‘escola + verde’ do concelho ao apresentar o ‘chiclão’, um robô que recolhe chicletes, ao mesmo tempo que sensibiliza para a preservação ambiental.
O ‘chiclão’ foi ontem apresentado numa sessão que contou com a presença de toda a comunidade escolar, alguns pais, o director do Agrupamento de Escolas de Vila Verde, Alberto Rodrigues, e a vereadora da Educação do município, Júlia Fernandes.
O projecto do ‘chiclão’ foi trabalhado sobretudo pelo 3.º ano de escolaridade - mobilizando cerca de 80 alunos - mas promete envolver toda a comunidade escolar, a avaliar pelo entusiasmo manifestado ontem pelos alunos.
O robô começou a ganhar forma no âmbito do projecto ‘Brinquedos e brincadeiras’.
O objectivo era mostrar aos alunos os brinquedos e brincadeiras de antigamente e evoluiu para a apresentação de várias ideias, uma delas construída pelo pai de um aluno com recurso a latas, explicou ontem o coordenador do Centro Escolar de Vila Verde, Joaquim Cerqueira.
Foi esse ‘protótipo’que depois foi trabalhado pela ciência, com a ajuda do professor do Agrupamento de Escolas de Vila Verde, Manuel Flores, que lhe deu vida com aplicação da robótica, agora ao serviço do ambiente.
O ‘chiclão’ acabou por ser candidato e reconhecido pela Fundação Ilídio Pinho.
Sempre que algum aluno depositar uma chiclete, o chiclão dá um ‘sorriso’.
O projecto mereceu os parabéns da vereadora da Educação que lembrou aos alunos que “é uma forma de protegerem a natureza”.
O director do Agrupamento de Escolas desafiou as empresas associadas da Associação Empresarial de Vila Verde (Aeviver) a adoptar o chiclão.
É mais um projecto de sensibilização ambiental do Centro Escolar de Vila Verde, um dos muitos que lhe valeu, este ano, o título de ‘Escola + verde’, no âmbito de um projecto promovido pelo município vilaverdense.
Desde a horta escolar à poupança de água e energia, passando pela separação de resíduos, muito se tem empenhado o Centro Escolar de Vila Verde na protecção do ambiente.
Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa
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