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A capital angolana continua a ser uma das mais caras do mundo para os expatriados viverem. A cidade lusófona - onde vive a maioria dos 150 mil portugueses no país - é apenas superada em todo o mundo por Caracas na Venezuela e por Oslo na Noruega.
Os altos preços praticados em Luanda prendem-se com uma simples razão: os custos elevados de importar e transportar bens de outros países inflacionam os preços. Juba, a capital do Sudão do Sul, é a outra cidade africana entre as mais caras do mundo, segundo um estudo da consultora ECA International.
A capital venezuela saltou da 32ª posição alcançada em 2013 para o topo da classificação. O elevado valor da moeda do país, o bolivar, e a inflação a rondar os 80%, fazem com que Caracas seja 40% mais caro do que Oslo.
O top 10 do ranking é dominado por quatro cidades suíças: Zurique, Genebra, Berna e Basileia. Além de Oslo, a Noruega está representada por outra cidade no topo da classificação, Stavanger.
Para fazer o ranking, a ECA International analisa os preços da alimentação, álcool, tabaco, serviços, vestuário, entre outros.
O ranking deste ano revela uma tendência: as cidades brasileiras estão a ficar mais baratas. O Rio de Janeiro passou caiu 72 posições para 123ª cidade mais cara, enquanto São Paulo caiu 66 posições para a 130ª posição. A razão para isto acontecer foi a desvalorização do real nos últimos 12 meses.
Na Europa, a valorização do euro levou às cidades da união monetária a subir no ranking. Uma das maiores subidas na Europa, deu-se em Londres, que saltou 40 posições para se tornar na 46ª cidade mais cara, a mais alta posição desde 2008.
Tóquio é a cidade mais cara na Ásia, 11ª posição a nível mundial. Há dois anos, a cidade nipónica era a mais cara do mundo, mas a subida do IVA entre 5% a 8% inflacionou os preços no Japão. No entanto, a queda do iene face a outras moedas equilibriou os preços.
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