Soutelo: Paulo Rangel e José Manuel Fernandes reúnem com empresários minhotos

IEMinho - Soutelo - Vila Verde

A Aliança Portugal propõe para o novo ciclo de desenvolvimento europeu uma Agenda para o Crescimento e Emprego que irá favorecer de forma particular a dinamização da economia portuguesa, com particular incidência sobre as micro, pequenas e médias empresas (PME). 


A proposta foi explicada pelo líder da candidatura da coligação PSD/CDS ao Parlamento Europeu, Paulo Rangel, num périplo de encontros com empresários do Minho.

Conforme explicou Paulo Rangel - que esteve acompanhado pelo eurodeputado e também candidato José Manuel Fernandes -, o compromisso da Aliança Portugal para o Crescimento e Emprego representa um reforçado volume de investimentos para a reindustrialização dos setores produtivos, procurando favorecer a criação de emprego e estimular o empreendedorismo dos nossos empresários.
Em contraponto às opções da oposição socialista que preferem apostar na insustentável opção da despesa pública e subsidiodependência para dinamizar a economia, Paulo Rangel defendeu “uma estratégia integrada de crescimento que visa assegurar a afirmação da economia produtiva europeia no contexto global, e em que Portugal é particularmente privilegiado face à oportunidade de recuperar uma nova centralidade geoestratégica na economia mundial”.

A Agenda para o Crescimento e Emprego assenta em cinco vetores basilares, em que se inclui o acordo de comércio livre com os Estados Unidos da América, a aposta na Economia do Mar e a integração dos mercados energéticos. Apostas que permitirão a Portugal - depois do posicionamento mais periférico provocado pelo alargamento da União Europeia para os países de Leste - recuperar uma posição de centralidade nesta nova estratégia atlântica para a Uniãio Europeia.
A estratégia de crescimento e emprego abrange ainda a criação do Mercado Único Digital e a conclusão do mercado único clássicos (relativo a bens e serviços).

Em encontros com empresários realizados sábado no Instituto Empresarial do Minho, em Soutelo, Vila Verde, em Vizela e em Guimarães (numa sessão com mais de 200 pessoas que se estendeu pela madrugada de hoje), Paulo Rangel salientou ainda a importância da prioridade para as PME no acesso aos fundos comunitários para o novo período 2014-2020.

“A aposta no apoio às PME e ao empreendedorismo e inovação dos nossos empresários é mais um ponto de grande importância estratégica que diferencia a Aliança Portugal em relação aos socialistas, que apenas vivem à volta da dívida e de respostas à dívida que aumentam mais a dívida e empobrecem ainda mais os portugueses, mas nunca apresentam soluções para o emprego e para o crescimento”, sustentou Paulo Rangel.
Para o líder da Aliança Portugal, “a estratégia para Portugal tem de passar por um investimento nas pequenas e médias empresas, e não nas grandes obras que só geram despesa, como fez o Partido Socialista”, de que foram exemplos os projectos do TGV e de um novo aeroporto para Lisboa quando Portugal estava já a caminho da bancarrota.
Paulo Rangel defendeu que um crescimento sustentável passa pelas pequenas e médias empresas, que serão as grande beneficiárias dos novos fundos europeus, em que Portugal terá à sua disposição mais de 11 milhões de euros por dia, até 2020.

Nesse âmbito, enalteceu o trabalho do eurodeputado José Manuel Fernandes, que apontou como “o deputado europeu - de entre os 766 que compõem o Parlamento Europeu ainda em funções - que mais trabalhou nos fundos europeus”.

Para José Manuel Fernandes, os fundos europeus têm de ser encarados como “um recurso para ajudar as empresas e a região a criarem valor acrescentado à sua atividade, privilegiando a qualidade e a competitividade no contexto da economia global”, e recusando a opção por “protecionismos ocasionais que nunca trouxeram desenvolvimento sustentável ao país e apenas servem para criar ilusões temporárias e gerar a pobreza do país e das pessoas, sobretudo os mais desfavorecidos, como bem se comprova na nossa História”.

“É fundamental garantir que todo o dinheiro seja bem aplicado. Para isso, é fundamental sabermos o que querermos e assumir uma estratégia de desenvolvimento que seja integrada, capaz de assegurar um crescimento sustentável, assente nas qualificações e na inovação e que seja inclusivo, que não deixe ninguém para trás neste país, que queremos mais ambicioso e responsável, nesta Europa mais solidária”, defendeu José Manuel Fernandes.

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