O presidente da Câmara de Vila Verde anunciou hoje que o Município tem em curso investimentos superiores a 11 milhões de euros, mas os vereadores da oposição consideram que o executivo “nada fez” no atual no mandato.
Em conferência de imprensa convocada para fazer o balanço dos primeiros 150 dias do atual mandato, o presidente da Câmara, António Vilela (PSD), sublinhou que a Educação é uma das principais apostas do seu executivo, estando a decorrer a construção de quatro novos centros escolares.
Em causa estão os centros escolares de Turiz, Cervães, Laje e Soutelo, um investimento total de 4,6 milhões de euros que deve ficar concluído até final do ano, para fechar a carta educativa.
A estes junta-se ainda o centro escolar de Prado, que custou 1,5 milhões de euros e que entrou em funcionamento no início do atual ano letivo.
Paralelamente, está em curso a construção de dois pavilhões gimnodesportivos, um em Cervães e outro em Vade, que orçam em quase dois milhões de euros e que vão servir as comunidades escolares e a população em geral.
A Casa do Conhecimento, um investimento de 2,4 milhões de euros, a recuperação e ampliação do posto da GNR (767 mil euros) e a segunda fase da requalificação da praia fluvial do Faial são outras obras que se encontram em curso ou em vias de arrancar.
Em comunicado, os vereadores socialistas referem que “todas as obras enunciadas como resultado destes 150 dias de mandato transitam de mandatos anteriores, e muitas delas estão ainda pendentes de ‘pormenores’ como o visto do Tribunal de Contas”.
“São, sem exceção, obras e empreitadas deliberadas em reuniões dos mandatos anteriores e que hoje, 150 dias após o início deste novo mandato, deviam, isso sim, ser preocupação de António Vilela devido aos vergonhosos atrasos registados e a sua incapacidade face aos mesmos. São obras que, sem dúvidas, já deviam estar concluídas”, acrescenta o PS.
Na conferência de imprensa, António Vilela destacou ainda o investimento de mais de 23 milhões de euros em saneamento básico em alta que está a ser realizado no concelho pela empresa Águas do Noroeste.
Posteriormente, o Município terá de fazer, com o apoio de fundos comunitários, um investimento de sete milhões de euros na rede em baixa.
O objetivo traçado por António Vilela é que a taxa de cobertura de saneamento básico no concelho passe dos atuais 35% para 75% no final deste mandato.
O autarca sublinhou que estes primeiros 150 dias de mandato ficaram ainda marcados pela “tromba de água” que a 22 de outubro destruiu pontes, passadiços e estradas no concelho, provocando prejuízos avaliados em 1,5 milhões de euros.
A Câmara requereu a “declaração de contingência”, esperando que possa ser apoiada pelo Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos nas ações de recuperação de algumas das estruturas danificadas.
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