Cerca de 80 alunos da Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva, em Moure, Vila Verde, tiveram ontem uma ‘aula’ diferente dedicada à agricultura biológica que terminou com uma parte prática de plantação de alfaces, couves e salsa, a par da sementeira de ervilhas e outras espécies.
A acção de formação ministrada pela AGROBIO - Associação Portuguesa de Agricultura Biológica - está incluída no prémio conquistado pela Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva na edição do ano passado do concurso de hortas bio. A escola de Moure com a sua horta conquistou o 2.º prémio que incluiu ainda livros e um compostor que já está a ser utilizado
Ontem, os alunos, de vários níveis de ensino, calçaram galochas e roupa ‘a rigor’ para mais uma plantação, depois de retemperarem forças com uma merenda tradicional à base de broa. azeitonas, tremoços e chouriço. Antes de irem para o terreno, aprenderam alguns conceitos sobre agricultura biológica e sobre alimentação saudável.
Foi a partir da história de duas maçãs que Andrea Pereira, da AGROBIO, explicou as diferenças entre produtos provenientes de agricultura intensiva e biológicos.
A história repetiu-se com o fra ngo, um criado em regime intensivo e outro que cresceu ao ar livre, mais parecido com o que os alunos estão habituados a ver na casa dos avós ou mesmo dos pais.
Andrea Pereira explicou também a importância dos produtos da época: mais frescos, mais baratos e mais ecológicos, dando a conhecer aqueles que abundam em cada estação do ano.
Outro técnico da AGROBIO, Nelson Silva, explicou as vantagens da agricultura biológica sobretudo para o ambiente e biodiversidade. A horta bio - que ‘cresce’ de uma pequena horta já com seis anos - surgiu com o intuito de sensibilizar para o ambiente, explicou a coordenadora do projecto, Madalena Sousa. André Rodrigues, do curso de educação e formação de Jardinagem e Espaços Verdes, já ajuda os pais na agricultura, mas aprendeu a não usar químicos, contou ao ‘Correio do Minho’. Das mãos de Luís Rodrigues, aluno com necessidades educativas especiais, já saíram favas, alhos, cebolas e alface. Este aluno, que já apoia a horta desde o ano passado, diz que dá gosto ver as plantas a crescer e depois provar. Lucas, aluno do 4.º C, de nove anos, também já abriu regos e cultivou, juntando-se aos muitos alunos que aderiram à horta.
Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa

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