Minho: Chuvas fortes provocam estragos em várias localidades do concelho dos Arcos de Valdevez (via C.M.)


A elevada precipitação verificada nos últimos dias tem provocado deslizamento de terras e material rochoso em diversos locais do concelho, com consequente condicionamento das vias de comunicação, tendo sido, até ao momento, o Vale, Ermelo e Soajo as freguesias mais afetadas.

Para fazer face às ocorrências encontram-se no terreno a equipa do SMPC (Serviço Municipal de Proteção Civil) e as equipas da DOMCP (Divisão Obras Municipais e Conservação do Património - Rede Viária). No entanto, dado o elevado número de ocorrências, algumas das quais com gravidade, foi solicitado o apoio a empresas privadas.

De acordo com a informação meteorológica disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se um agravamento das condições meteorológicas durante o dia de hoje (24OUT13), sendo expectável a ocorrência de precipitação persistente, por vezes intensa (>10 mm/h), em todo o território, (até às 24h), merecendo especial atenção as regiões Norte e Centro; Vento a soprar moderado a forte no litoral Oeste a norte do cabo de Sines, com rajadas da ordem dos 70 km/h. Nas terras altas vento a soprar forte a muito forte, em especial no interior Norte e Centro, com rajadas que podem atingir os 100 km/h; Pontualmente pode ocorrer, durante este período, a organização de fenómenos convectivos mais intensos, dando origem a trovoadas e fenómenos extremos de vento localizados.
Face à presente previsão, a ANPC eleva o Estado de Alerta Especial (EAE), no Nível AMARELO, do Sistema Integrado de Operações de Socorro (SIOPS) para o Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro (DIOPS) para todos os distritos entre as 15H00 de 23OUT2013 e as 20H00 de 24OUT13.
A ELEVAÇÃO do EAE pressupõe um incremento da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de resposta, de ações preparatórias para eventuais intervenções.


Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
 Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
 Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; 
 Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
 Danos em estruturas montadas ou suspensas;
 Possíveis acidentes na orla costeira;
 Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
 Possibilidade de queda de ramos ou árvores.

O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
 Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
 Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
 Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
 Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
 Ter especial cuidado na circulação junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
 Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
 Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
 Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

*** Nota da C.M. de Arcos de Valdevez ***

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