No espaço de um ano, os salários líquidos na Região Norte caíram 11 euros, o dobro relativamente à média nacional que foi de menos 5 euros.
O ordenado médio na região norte está agora nos 741 euros contra 803 no país.
O boletim do segundo trimestre Norte Conjuntura, divulgado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte demonstra o abrandamento da atividade económica de toda a Região Norte, na opinião do economista Óscar Afonso e o aumento das desigualdades entre a região mais pobre e o resto do país, na opinião de Manuel Caldeira Cabral, professor da Universidade do Minho.
A reduçao do salário líquido dos trabalhadores por conta de outrem, que no Norte foi de 2,1% - menos 11 euros - comparativamente com o trimestre homólogo d oano passado, enquanto que, a nível nacional, foi de apenas 1,2%(menos 5 euros), será, na opinião do economista Óscar Afonso, um reflexo da carga fiscal sobre os trabalhadores do setor privado, que se concentram mais no Norte e que, no ano passado, não tinham sido afetados da mesma forma que a Função Pública.
Por outro lado, o economista e professor da universidade do minho Manuel Caldeira Cabral teme que esta quebra nos salários no Norte signifique que as empresas exportadoras estarão a ser mais afetadas e, por conseguinte, não conseguem manter os salários.
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