Cabanelas: Associação Nacional dos Guardas refuta acusações da Amnistia (via JN)


A Associação Nacional de Guardas refutou, esta quinta-feira, as acusações da Amnistia Internacional de "uso excessivo da força" numa operação da GNR em Cabanelas (Vila Verde), a 24 de setembro do ano passado.
No relatório anual da Amnistia Internacional, a Associação Nacional de Guardas (ANAG-GNR) "lamenta" que a organização "não tenha tido em conta todos os factos inerentes à operação da GNR realizada no acampamento de indivíduos de etnia cigana".

Em comunicado, a ANAG-GNR sustenta que a Amnistia Internacional "terá apenas validado a queixa do movimento SOS Racismo, que, na altura, acusou também os militares da GNR" de exercerem "extrema violência".

O relatório da organização internacional refere que, "pelo menos, nove pessoas de etnia cigana, incluindo crianças, foram espancadas e vítimas de abusos verbais e de agressão física por cerca de 30 agentes da polícia", mas a ANAG-GNR justifica que "o uso da força durante a rusga foi justificado pela "forte e agressiva resistência dos suspeitos à detenção".

0 comentários: