Vila Verde: Combate a fogos com mais meios aéreos e grupos de reforço (via C.M.)


O comandante distrital de Operações de Socorro de Braga, Hercílio Campos, confia ter, na próxima época crítica de fogos florestais, mais meios aéreos e um número maior de grupos de reforço, estes através de contratualização com as associações de bombeiros do distrito. Hercílio Campos deu ontem conta desta expectativa, à margem da conferência ‘Defesa da Floresta Contra Incêndios’, iniciativa que juntou mais de três centenas de operacionais no quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde.

“Dar ao combatente uma perspectiva global do que é a defesa da floresta contra incêndios, que não é só combate, é muito mais do que isso” foi o objectivo da conferência, enquadrada na celebração do Dia da Protecção Civil.

A acção de formação teórica dirigida a operacionais dos bombeiros, sapadores florestais, GNR e serviços municipais de protecção civil seguiu-se ao simulacro de incêndio florestal realizado no sábado à tarde, na freguesia de S. João de Rei, concelho da Póvoa de Lanhoso,exercício que contou com a participação de quase três centenas de efectivos.

Segundo Hercílio Campos, o exercício com o nome de código LIVEX culminou a “formação de base desde o primeiro combatente no terreno, que é o chefe da primeira viatura até um gran-de teatro de operações”.

Comportamento do fogo e meios aéreos

O comportamento do fogo florestal e a segurança dos meios aéreos no combate aos incêndios foram duas das matérias abordadas na conferência de ontem.
O capitão Adriano Fortes, do 4.º Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR, destacou a importância das comunicações entre os operacionais que estão no terreno e os comandos dos meios aéreos para um cabal aproveitamento de aviões e helicópteros, nomeadamente no ataque a fogos florestais nascentes.
Para o comandante distrital de Operações e Socorro, a dupla jornada que assinalou o Dia da Protecção Civil foi “extremamente importante porque nos testou desde a primeira viatura de combate ao comando distrital”.


Fonte Correio do Minho por José Paulo Silva

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