Portugal organiza pela primeira vez o campeonato da Europa de maratonas e José Ramalho (K1) espera revalidar o título mais importante no evento que decorre de 6 a 9 de junho em Prado, Vila Verde.
"Que corra tudo pelo melhor, como em 2011. Vencer está nos meus horizontes. E revalidar o título é muito importante para mim", disse à Lusa o atleta do CF Vilacondense, que também é vice-campeão do Mundo. Ao todo, o Rio Cávado vai contar com cerca de 400 canoístas de 25 países que vão competir em K1 e K2 sénior e júnior, em ambos os sexos, bem como C1 e C2 masculinos, nos dois escalões.
José Ramalho assume que o título de campeão da Europa e o estatuto de "vice" mundial, juntamente com o facto de competir em Portugal, são fatores que "pesam", mas acredita que o país lhe vai dar a sorte e a "força" que sentiu em 2009 em Crestuma, quando conquistou o bronze de K1 nos Mundiais. "Em casa, há maior pressão, algum nervosismo antes da prova, mas ao longo da mesma, o apoio do público é muito importante. Na altura (2009), o que parecia impossível foi realidade e conquistei uma medalha. Espero que aqui, com esse apoio, consigamos, todos os atletas, os melhores resultados possíveis para Portugal", vincou.
José Ramalho vai estudar mais cuidadosamente a "corrente e obstáculos" do Rio Cávado para, no momento certo, se conseguir "superiorizar aos adversários". Apesar da seleção não poder contar com o olímpico Fernando Pimenta, que em 2012 participou em duas das cinco medalhas de Portugal nos Mundiais de maratonas de Roma, Ramalho está convicto de que a seleção vai continuar "muito forte". "Acredito que sim. Há bastantes atletas com bastante bom nível. Portugal tem o objetivo de organizar, mas também de aparecer com mais e melhores canoístas. Vão surgir novos elementos na equipa que vão conquistar mais medalhas", concluiu.
Para receber os Europeus de maratonas, a Câmara Municipal de Vila Verde está a promover a requalificação da praia fluvial de Prado, igualmente com o objetivo de conquistar a bandeira azul para o complexo. "Estas infraestruturas vão melhorar as condições para a prática do desporto, especialmente da canoagem. Queremos pensar em organizar novas provas internacionais. Estamos a criar obra para pensar ainda mais alto", resumiu o presidente da autarquia, António Vilela.
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