O Chipre está numa corrida contra o tempo, para encontrar uma saída política para a crise e evitar a bancarrota.
O presidente, Nicos Anastasiades, reuniu-se com os principais líderes partidários durante a manhã e, à tarde, com os representantes da troika e do banco central do Chipre.
O objetivo é encontrar uma alternativa para reunir os 5,8 mil milhões de euros exigidos pela troika, no âmbito do plano de resgate, após a rejeição do plano pelo parlamento, que incluia a proposta de um imposto sobre os depósitos bancários.
O presidente do Eurogrupo repetiu já hoje que a ajuda europeia não ultrapassará os dez mil milhões de euros.
Entretanto, o líder da Igreja cipriota disse aos jornalistas que "todos os bens da Igreja estão à disposição do país, para ajudar o povo do Chipre e para que os bancos não abram falência", acrescentando que "assim o país poderá repartir pelos seus próprios pés e não pelo dos estrangeiros".
Questionado sobre o montante de que fala, o arcebispo respondeu "o suficiente".
Entretanto, o governo está a ponderar autorizar a abertura dos bancos, a partir de amanhã, com restrições aos montantes de dinheiro a levantar.
Fonte Euronews
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