A Universidade do Minho (UMinho) vai fechar entre o próximo sábado, dia 22, e dia 31 de dezembro, uma medida que visa reduzir custos de funcionamento, nomeadamente com energia, segurança e limpeza. Igual medida já vigorou entre 4 e 19 de agosto.
Segundo deliberação do Conselho de Gestão da UMinho, datada de 5 de janeiro, os trabalhadores da universidade têm obrigatoriamente de tirar dias de férias naqueles períodos. «É uma lógica de sustentabilidade e de rentabilização de recursos», explicou à Lusa fonte da UMinho. Naqueles períodos, as residências universitárias estarão abertas, mas apenas a meio gás.
Esta medida foi decidida ainda antes do anúncio dos cortes do financiamento do Estado às universidades públicas, que, no caso da UMinho, poderá ser de, pelo menos, 1,2 milhões de euros.
Em 2012, o Orçamento do Estado financiou a UMinho com 48,2 milhões de euros, o que representa 47 por cento da receita total da Universidade. Entretanto, em julho, ficou aprovado um corte de 2,5 por cento no financiamento estatal, que entretanto subiu para 9,2. Perante os protestos das universidades, o Governo admitiu recuar para «muito próximo» do corte inicialmente aprovado.
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