Eram 62 774 os desempregados do distrito de Braga inscritos, no final de Março, nos centros de emprego. O desemprego registado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) continua a bater máximos históricos.
Em comparação com o mês de Fevereiro, há agora mais 1 604 trabalhadores à procura de uma reentrada cada vez mais difícil no mercado de trabalho. Há precisamente um ano, os inscritos nos centros de emprego do distrito eram 52 361, ou seja, menos 10 413 do que actualmente.
No concelho de Braga, o desemprego continua também a bater recordes absolutos. O último relatório mensal do IEFP contabiliza 13 955 desempregados com residência no concelho bracarense, mais 563 do que no final de Fevereiro.
No mesmo patamar encontra-se o concelho de Guimarães, que ultrapassou a barreira dos 14 mil desempregados. Referenciados pelo IEFP são agora 14 078, mais 276 do que em Fevereiro.
Em Vila Nova de Famalicão e Barcelos, outros dois concelhos industriais do distrito, a escalada do desemprego prossegue também. Famalicão ultrapassou a fasquia dos 10 mil desempregados: 10 205 no final de Março contra 9 962 no final de Fevereiro.
Em Barcelos, a subida não foi tão significativa, passando de 6 635 para 6 778 desempregados inscritos no espaço de um mês.
As razões do desemprego
No concelho de Braga, inscreveram-se no Centro de Emprego, ao longo do mês de Março, 1 303 trabalhadores, 287 dos quais por terem sido despedidos pelas entidades patronais, 116 por despedimento por mútuo acordo e 92 que saíram das empresas por iniciativa própria.
O fim de contratos de trabalho a termo certo levaram 325 trabalhadores do concelho de Braga para o desemprego durante o mês de Março.
Fonte Correio do Minho por José Paulo Silva
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