Soutelo: Menor afluência, mas melhores vendas na Feira de Stocks de Vila Verde (via Correio do Minho)

Apesar da afluência não ter sido das maiores, o certo é que os empresários conseguiram escoar muitos produtos em mais uma Feira de Stocks, promovida pela Associação Comercial de Braga e pela Unidade de Coordenação e Acompanhamento do Alto Cávado, no último fim-de-semana, no Centro de Dinamização Empresarial de Soutelo, Vila Verde.

Os preços baixos serviram como ‘convite’ para muitas pessoas, que aproveitaram a Feira de Stocks para adquirir ‘artigos de marca’ por menos dinheiro.

Por seu turno, os empresários e lojistas, sobretudo vilaverdenses, acabaram, também, por conseguir escoar produtos que tinham ficado por vender, conseguindo liquidez.

O dia de ontem foi o mais ‘forte’ ao nível de público e foi, também, o dia em que mais vendas se conseguiram realizar, assim explicou Fernanda Sá Barros, das ‘Galerias da Vila’.

“Em relação à última Feira de Stocks, nota-se que há muito menos pessoas, mas a verdade é que 90 por cento dos que vêm cá é para comprar”, indicou a empresária de vestuário.

Em relação ao seu estabelecimento comercial, a lojista refere que “as clientes que gostam de comprar roupas de marca não deixaram de o fazer, embora levem menos e acabem por procurar algumas peças mais acessíveis”.

O domingo foi, também, um dia “melhor” em termos de negócio para Rafael Dias, da R. Stivali. “Só esta manhã já conseguimos vender mais calçado que todo o dia de ontem (sábado)”, apontou o empresário, que assinalando, todavia, que “as pessoas só estão dispostas a gastar entre cinco a 15 euros por artigo”, embora isso nem sempre seja possível, pois há grandes marcas, que mesmo com 50 por cento de desconto dificilmente chegam a esse preço.

“As vendas caíram bastante nos últimos tempos, mas vamos sobrevivendo com base na nossa aposta em boas marcas”, sublinhou. Quem não deixa de frequentar estas Feiras de Stocks é mesmo Júlia Fernandes, vereadora da Cultura da câmara de Vila Verde, garantindo aproveitar sempre estes certames para “fazer boas compras a preços muito convidativos”.

Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira