Pires
Dentro de um ano, já na próxima edição do evento ‘Namorar Portugal’, Vila Verde quer inaugurar a sua Loja Interactiva de Turismo e um Centro de Dinamização Artesanal. O anúncio foi feito, ontem, pela câmara de Vila Verde, que se prepara para lançar a concurso público os novos equipamentos e arrancar com as obras muito brevemente.
Tanto a loja interactiva, como o centro artesanal, vão ser dois espaços para servir um mesmo objectivo: “promover turisticamente o concelho através de produtos diferenciadores com a marca de Vila Verde”, apontou António Vilela, presidente da câmara vilaverdense, durante a apresentação dos mesmos.
Na loja interactiva - um projecto dinamizado em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal - pretende-se potenciar “as oportunidades de negócio, para além da promoção do território”.
Já o centro artesanal é, no fundo, um “projecto que vai remodelar e ampliar a actual Aliança Artesanal - onde se bordam os tradicionais lenços dos namorados - dotando-o, por exemplo, de um serviço educativo e de espaços de exposição”, avançou a vereadora da Cultura, Júlia Rodrigues Fernandes.
Artesãos desafiados a fazer peças mais pequenas
Isabel Castro, da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, desafiou, ontem, os artesãos de Vila Verde a elaborarem ‘peças’ e ‘produtos’ mais pequenos que os tradicionais, mantendo a imagem de marca dos lenços de namorados, sem diminuir “o valor de cada centímetro bordado”.
O objectivo é criar novos produtos mais passíveis de ser adquiridos pelos turistas e visitantes, enquanto “bens de consumo de impulso”. Para além destes produtos inovadores, esta loja, que existirá fisicamente em Vila Verde e virtualmente online em qualquer ponto do país, promoverá também os concelhos vizinhos, bem como as suas potencialidades e património.
Mesmo a ser lançado está o concurso público para o Centro de Dinamização Artesanal, candidatado a fundos comunitários através do consórcio Minho-In, no qual serão investidos 663 mil euros, comparticipados em 80 por cento, para transformar completamente o espaço da Aliança Artesanal, dotando-o de dois pisos, novas valências de apoio para artesãos, sob uma área de 606 metros quadrados.
Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira
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