A aplicação de nanopartículas de sílico coloridas para tingir tecidos, um método que não polui, não exige sal e poupa 70 por cento da água, valeu a uma equipa da Universidade do Minho o Grande Prémio BES Inovação, hoje atribuído.
O promotor do conceito é Jaime Rocha Gomes, professor catedrático de Engenharia Têxtil da UM.
Segundo o comunicado, as vantagens do projeto devem sentir-se dentro de uma década.
A UM está convicta de que a atribuição do Grande Prémio BES Inovação, que vai na sétima edição, ajudará a divulgar o Nanocor e permitirá avaliar a sua viabilidade económica.
A empresa Ecoticket, spin-off da UM, vai registar a patente internacional.
As nanopartículas coloridas aplicam-se a todas as fibras naturais, incluindo o cabelo.
A equipa de Jaime Rocha Gomes publicou na revista internacional “Coloration Technology” resultados de experiências em que se consegue várias cores e com resistência às lavagens com champô.
Premiar a excelência na investigação, contribuir para uma economia mais competitiva e promover a cultura empresarial orientada para a inovação são os objetivos do Prémio BES, que nas sete edições recebeu 1226 projetos concorrentes e distribuiu 2,4 milhões de euros.
Em 2010, o Grande Prémio BES também foi para a UM, com a tecnologia “Drops in Lotus”, que permite isolar gotas carregadas com medicamentos ou células para regenerar órgãos e tecidos.
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