Pires
A Flor Têxtil – Malhas e Confeções, com sede em Vila Verde, pediu a insolvência no início da semana e dispensou 38 dos 72 funcionários, que entretanto têm cumprido os horários de trabalho mesmo sem funções atribuídas.
Em declarações à Lusa, Fátima Macedo, representante dos trabalhadores, e uma das funcionárias dispensadas, explicou que “na passada segunda-feira, o administrador comunicou aos trabalhadores que tinha apresentado insolvência e que metade dos trabalhadores iam ser dispensados”.
Segundo Fátima Macedo, no dia seguinte foi divulgada a lista com o nome dos 38 funcionários que estavam dispensados, que, desde então, continuaram a cumprir horário mesmo sem trabalho.
Referiu também que a empresa ainda não pagou o salário relativo ao mês de agosto nem o subsídio de férias.
A porta-voz dos trabalhadores admite que “nos últimos anos, o volume de encomendas, sobretudo de marcas internacionais, baixou consideravelmente”.
A Lusa tentou, sem sucesso, contactar a administração da empresa em atividade desde 1988, que produz vestuário para homem, mulher e criança, tendo como principal destino o mercado europeu.
A declaração de insolvência da Flor Têxtil – Malhas e Confecções foi proferida na segunda-feira, no Tribunal Judicial de Vila Verde, que fixou em 30 dias o prazo para a reclamação de créditos.
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