
O furto de cobre causou ontem um ‘apagão’ na fábrica de louças ‘O Francês’, localizada em Cabanelas, concelho de Vila Verde.
Os presumíveis autores do furto foram interceptados pela GNR, através do Posto Territorial de Prado, pelas 04h00 da madrugada de ontem.
Os dois indivíduos foram interceptados, em Cabanelas, na posse do material furtado e foram detidos.
Estavam na posse das três bobines furtadas do posto de transformação da fábrica e louça decorativa que foram recuperadas.
Assaltado o posto de transformação, a empresa ficou sem fonte de energia e a produção ficou parada pelo menos até meio da tarde de ontem.
A proprietária d’ ‘O Francês, Louças de Prado Lda’, Goreti Gouveia, confirmou ao ‘Correio do Minho’ que “sem posto de transformação ninguém trabalha”, já que aquele posto é a fonte de alimentação de energia da empresa e de mais dois pavilhões.
“Não podemos trabalhar” lamentou-se a empresária, afirmando que foram afectadas mais de duas dez enas de pessoas ao serviço da empresa.
Durante a tarde, foi instalado provisoriamente um gerador.
Ontem, Goreti Gouveia ainda não tinha calculado o valor dos prejuízos, mas garante que “é elevado”.
Só o material furtado tem um valor estimado de 10 mil euros.
Foi a primeira vez que a fábrica foi alvo deste tipo de furto, embora já tenham ocorrido alguns assaltos no interior da empresa.
Foi a segunda vez, em pouco mais de uma semana, que a GNR de Prado efectuou detenções por suspeita de furto de cobre.
A semana passada, militares do mesmo posto detiveram seis indivíduos na posse de centenas de metros de cabo de telefone furtados no concelho de Barcelos.
Os dois suspeitos detidos ontem - com idades entre os 20 e os 30 anos e residentes no concelho de Vila Verde - foram presentes ao Tribunal Judicial de Vila Verde, onde prestaram apenas termo de identidade e residência, já que o processo baixou a inquérito.
De acordo com o que foi possível apurar, estão já referenciados pelas autoridades por furtos. Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa
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