Aboim da Nóbrega: Pais exigem professor na escola



Ontem, a GNR deslocou-se pelas 9h05 à Escola EB1 de Aboim da Nóbrega para cortar um cadeado que impedia a entrada no estabelecimento de ensino. Cortado o cadeado, as portas abriram, permitindo a entrada para a aula do 1.º e 2.º anos de escolaridade. Foi reposta a normalidade, disse ao CM fonte policial, adiantando que não foi feita qualquer identificação.
Questionado sobre se a GNR está a preparar algum dispositivo para o protesto que se anuncia segunda-feira de manhã, o major Vaz Lopes realçou que todas as manifestações são permitidas, desde que se façam no respeito das leis.

Vinte e um alunos ainda não tiveram aulas

O ano lectivo 2010/2011 começou na segunda semana de Setembro em todo o país.
Mas em Aboim da Nóbrega, freguesia montanhosa da periferia e Vila Verde, há ainda vinte e um alunos, do 3.º e 4.º anos de escolaridade, que não tiveram uma só aula.

Com o passar do tempo, os pais desesperam.
Cavaco conhece a situação
Desde a primeira semana de Outubro que pais e encarregados de educação começaram a manifestar sinais de impaciência. Dia 8 de Outubro veio à região o Presidente da Re pública. Em Pico de Regalados, onde funciona a sede do agrupamento de escolas em que se integra a EB1 de Aboim da Nóbrega, Cavaco Silva escutou as razões que lhe expuseram.


Tanto professor no desemprego

Os pais e encarregados de educação ostentavam, em cartazes, mensagens como “Sr. Presidente acha normal? EB1 de Aboim da Nóbrega não tem professor para o 3.º e 4.º ano”, ou “Com tanto professor no desemprego porque é que Aboim não tem nenhum para o 3.º e 4.º ano?”.

O presidente da Câmara, António Vilela, confrontado com a situação, terá dado garantias de que seria uma questão de dias para resolver o assunto. Mas os responsáveis pela administração escolar terão demonstrado dificuldades na resolução do problema. Terá circulado a informação de que para os alunos do 3.º e 4.º anos de escolaridade de Aboim da Nóbrega teria sido colocada uma professora em estado adiantado de gravidez e que, por esse motivo, a docente declinara a colocação. Mas depois veio a informação de que afinal esse caso era referente a outra freguesia. Depois, as explicações têm sido de âmbito burocrático. Que há prazos a cumprir. Fonte Correio do Minho por Rui Serapicos

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