Vila Verde: EPATV promove gastronomia macaense na região do Minho


Comida Macaense



A Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), de Vila Verde, assinou em Macau um protocolo com a Confraria da Gastronomia Macaense para o intercâmbio de saberes gastronómicos e promoção dos sabores minhotos e macaenses nas duas regiões.

“O objetivo é conseguirmos que a escola Amar Terra Verde tenha uma aula de cozinha macaense, que é uma cozinha de fusão secular, através de um intercâmbio de alunos e professores entre Vila Verde e Macau”, explicou à Lusa o novo presidente da Confraria da Gastronomia Macaense, Luís Machado.

Os moldes em que a troca de experiências gastronómicas será efectuada ainda serão estudados entre as duas instituições, mas Luís Machado refere que poderá passar pela ida a Portugal de cozinheiras macaenses e pela vinda de alunos e professores do Minho a Macau para estágios em restaurantes da região. “Será também uma forma de promover os laços de amizade entre Macau e Portugal”, salientou o confrade, que prevê que no próximo ano letivo “poderá haver já um prato de ‘min chi’ confecionado em Vila Verde”.

A organização de mostras, exposições e semanas gastronómicas em Portugal para divulgar a cozinha macaense e a introdução de algumas especiarias e sabores asiáticos em alguns pratos minhotos são algumas das iniciativas que a escola profissional de Vila Verde pondera desenvolver, disse à Lusa o diretor geral, João Nogueira.

A nossa escola pretende fixar jovens à região e dar-lhes competências, por isso é de todo o interesse alargar fronteiras para divulgar a gastronomia e assim estaremos a contribuir para que os nossos alunos tenham mais oportunidades de emprego e haja maior capacidade de empreender na região”, observou.

Em atividade desde 1993, a EPATV serve os municípios de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro, com um total de 100 mil habitantes, e dispõe actualmente de mil alunos em formação inicial e de 200 adultos em formação contínua em 38 áreas de especialização, da eletrónica, à construção civil e cozinha.

13 milhões para 2010

Com um orçamento de 13 milhões de euros para 2010, a escola aposta este ano em parcerias com instituições de Macau com o objectivo de abrir o leque de oportunidades de aprendizagem aos seus alunos e pondera mesmo vir a lançar um curso de Mandarim, através da cooperação com a Escola Portuguesa da Região Administrativa Especial da China, disse o director.

O desenvolvimento de produtos de marca própria e a sua colocação no mercado, como um “licor de namorados” e enzimas de perfume, são outras das apostas da escola, com vista a abrir portas aos alunos no mercado de trabalho.
Além da parceria com a EPATV, a Confraria da Gastro-nomia Macaense está a preparar um livro de receitas antigas que será lançado no final do ano e distribuído pelas 12 Casas de Macau. Fonte Correio do Minho


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