Pires
Cansada de esperar pela anunciada intervenção na Ponte de Prado a Câmara Municipal de Vila Verde vai agora aprovar uma proposta de interpelação directa ao governo sobre o atraso na conclusão do processo burocrático relativo ao projecto de execução das obras de conservação.
António Vilela presidente da autarquia vilaverdense aponta o dedo à “forma leviana e incompreensível como este governo tem tratado o património reconhecido Monumento Nacional e em parte como desconsidera populações que se servem daquela travessia como importante e imprescindível via de comunicação”.
Na proposta que o autarca de Vila Verde quer fazer chegar o mais rápido possível ao primeiro-Ministro António Vilela sugere inclusivamente que sejam dadas por parte do governo orientações à agora Estradas de Portugal no sentido de acelerar o início das obras que têm sido constantemente adiadas “com argumentos difícei s de compreender e de aceitar” por parte da autarquia de Vila Verde.
Recorde-se que já passaram seis anos após o anúncio da intervenção por parte do ex-Instituto de Estradas de Portugal (EP) que anunciava a necessidade de os arcos da ponte serem consolidados bem como os pilares os talhamares e encontros além da regularização e impermeabilização do pavimento e reabilitação do miradouro e guarda-corpos.
A própria EP previa em Outubro do ano passado que o projecto de execução daquela intervenção fosse entregue em Maio de 2009 - o que não chegou a acontecer. Meio ano depois a Câmara Municipal de Vila Verde insurje-se contra o “adiamento sistemático do início das obras”.
“Com este ritmo é legítimo pensar se haverá realmente vontade política para concretizar uma obra cuja urgência vem sendo reclamada por variadíssimos sectores” critica com ironia António Vilela. Fonte Correio do Minho
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