Com vários antecedentes criminais, A. Barros, de 41 anos, desempregado, actualmente detido em estabelecimento prisional, conheceu, no passado dia 3 deste mês, a decisão do colectivo presidido pelo juiz Porfírio Silva sobre a série de crimes praticados desde de 2007.
Na generalidade das suas actuações marginais, Barros demonstrou grande insensibilidade, sobretudo com os bens alheios. Basta recordar que a maioria dos veículos de que se apoderava — especialmente os Fiat Uno que ele abria com facilidade — apareciam muito da-nificados. Os casos que o leva-ram a este último julgamento antes do Natal preenchem 11 apensos de um processo volumoso num total de 17 crimes.
Desse conjunto, ele foi absolvido de três por furto simples, um por condução sem habilitação legal e um outro por furto qualificado.
Em nove situações ele apoderou-se de bens pertencentes a outras pessoas, utilizou-os como se fossem seus. Em dois desses casos introduziu-se em residência ou espaço fechado, num e outro fê-lo escalando um muro.
Entre os factos não provados inclui-se a história criminal datada de 16 de Julho de 2007, de madrugada, em que o arguido Barros foi acusado de se ter dirigido à Rua Luísa Soares Barbosa e furtado um Fiat Uno preto estacionado.
A acusação referiu que ele utilizou uma vareta metálica para abrir o carro. Depois de forçar o canhão de ignição, pô-lo em movimento, usando o veículo como se fosse seu.
Algumas histórias
O carro apareceu no dia seguinte, abandonado no Bairro Pinheiro da Gregória, em Nogueira.
O arguido tê-lo-ia abandonado ali após colis ão. No interior do veículo foi encontrado um casaco de bombazina, uma bolsa a tiracolo com carteira e uma pasta com documentos diversos emitidos em nome de duas pessoas.
Como os danos que o carro apresentava não valiam a reparação, a sucata foi o seu destino.
Sem poder circular ficou um outro Fiat Uno que ele encontrou estacionado no interior do logradouro de um prédio da Rua da Restauração, em S. Victor e do qual se apoderou a 19 de Outubro, como referimos aquando do julgamento do caso, facto dado como provado pelo colectivo da Vara Mista.
O carro foi por ele utilizado durante algum tempo, mas, ao ser interveniente num acidente de viação na Rua da Devesa, em Crespos, abandonou a viatura por esta se ter tornado inoperativa.
Outras histórias sobre furtos de carros de modelo Fiat Uno sucederam em Agosto de 2007 com um estacionado na Rua do Raio; em Abril de 2008, com o que ele encontrou na Rua Cimo de Vila, em Palmeira e três dias depois ainda com um outro furtado na área de Vila Verde. Fonte Correio do Minho por Luís M. Fernandes
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