Braga: Arcada foi terreiro de feira à moda antiga


Foi ao som das concertinas e de muitos cantares ao desafio que o centro da cidade de Braga se transformou ontem no terreiro de uma feira à moda antiga. Entre frutas e legumes, galos e coelhos, flores e plantas... as lavradeiras da região venderam os produtos da terra e ostentaram os trajes a lembrar o antigamente.
Já na terceira edição, esta feira marca o arranque das comemorações do Dia Mundial do Turismo e das Jornadas Europeias do Turismo.

Organizada pela Divisão de Turismo da Câmara Municipal de Braga, esta feira surpreendeu bracarenses e turistas que não se fizeram rogados e aproveitaram para comprar aquilo que as lavradeiras levaram até junto do chafariz da Arcada.
Júlia Dias, por exemplo, apresentou-se na feira com pimentos, uvas americanas, figos, feijão vermelho e feijão frade, ovos caseiros, cebolas e batatas... “Tudo produtos cultivados em casa e muito naturais”, garantiu ao ‘Correio do Minho’ esta vendedora vinda de Martim, freguesia do concelho de Barcelos que faz fronteira com Cabreiros.

Júlia Dias marca presença nesta feira desde o início e garante que a iniciativa não perdeu vi-gor, “pelo contrário”, garantiu-nos a vendedora que tem lugar fixo também no Mercado Municipal de Braga, onde também só vende “o que é colhido “ por ela na terra.
Este ano, os figos e as uvas foram os produtos mais procurados, além das batatas e cebolas que “nem sequer chegaram a aquecer o lugar”.

Apesar de bastante jovem, Alexandrina Pereira é já experiente neste tipo de negócios. “Só vendemos produtos da nossa terra. É tudo colhido por nós, em casa, sem qualquer sulfato ou pesticida”, garantiu ao ‘Correio do Minho’ esta vendedora de Duas Igrejas, Vila Verde, que marcou presença pela primeira vez nesta iniciativa.

Castanhas, cebolas, maças, peras, limões, tomates, nozes e até marmelada caseira “confeccionada ontem (sexta-feira) à noite, para estar fresquinha hoje de manhã”, revelou.
A castanha e os figos foram os produtos mais procurados, re-feriu, revelando que ao meio da meio da manhã o negócio não estava a correr nada mal. Fonte Correio do Minho por Marlene Cerqueira

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