Covas: Incêndio desaloja 11 pessoas



"São as piores férias da minha vida. Em pouco mais de dois minutos, as chamas ficaram enormes. A minha mulher e o meu sobrinho, de dois anos, estavam lá dentro e a minha filha a dormir. Ninguém se magoou, mas foi um grande susto", confessou ao CM Avelino Fernandes, emigrante há 30 anos no Luxemburgo, que, ontem à tarde, viu um violento fogo destruir-lhe parcialmente a casa, em Covas, Vila Verde.

O incêndio desalojou Avelino e mais dez familiares. "Estava no pátio a tomar um café e não me apercebi de nada. De repente, a minha mulher sai de casa aos gritos com o menino pelo braço a dizer que estava tudo a arder", contou Avelino, de 53 anos.

Quando o emigrante entrou na casa, já nada havia a fazer. As chamas – cujas causas estão por apurar –, que começaram numa pequena sala de estar, tinham-se propagado à cozinha e a um quarto. "Fiquei logo cego, com o fumo e com as labaredas", relembrou a vítima.

Nessa altura, a única preocupação de Avelino era a filha de 15 anos, Ana Patrícia, que dormia num quarto nas traseiras da moradia. Alertada pelos gritos dos familiares conseguiu fugir a tempo.

"O que nos salvou foi ter um furo de água, que me permitiu começar a atacar logo as chamas", revelou a vítima. Pouco tempo depois, chegaram os Bombeiros de Ponte da Barca e de Vila Verde que puseram fim ao incêndio. Apesar da pronta solidariedade mostrada pela Junta de Freguesia de Covas e pela Câmara Municipal de Vila Verde, os desalojados optaram por ficar em casa de familiares. A casa tinha seguro. Fonte Correio da Manhã por Andreia Azevedo / João Carlos Malta

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