
A não adesão de Braga à Entidade Regional de Turismo continua a fazer correr tinta. Esta quinta-feira, na reunião do executivo, a coligação Juntos Por Braga quis saber em que ponto estava o processo e teve a resposta de sempre.
A Câmara respondeu que está à espera que a Entidade Regional se pronuncie sobre as propostas apresentadas pela autarquia, que não quer revelar as propostas. Curioso é que, aos jornalistas, Ricardo Rio, líder da oposição, não só falou de todas as propostas como ainda revelou a posição da ERT. A estrutura sediada em Viana do Castelo não aceita "que haja um município que, para aderir, ponha condições, isto não aconteceu com mais nenhum outro e parece-me que não vai acontecer com Braga", referiu Ricardo Rio. O vereador da oposição foi mais longe: "O processo está num impasse, que só será resolvido depois das eleições autárquicas, quando ganharmos a Câmara. Essa é uma das primeiras medidas que vamos tomar".
Rio concorda com a posição assumida pela ERT em rejeitar as exigências camarárias "por uma questão de igualdade para com todos os outros municípios". Depois revelou algumas das exigências que passam pela partilha de despesas com funcionários e com a localização da delegação do turismo religioso: "A antiga estação da CP", uma das portas de entrada na cidade. "A entidade acha que o lugar não é digno" revelou Rio.
Versão contrária tem a vereadora do turismo da Câmara de Braga. Ana Paula Morais diz que continua, um mês e meio depois da última reunião, à espera de uma resposta da ERT e lamenta que haja pessoas externas ao processo que saibam mais do que os intervenientes. A vereadora confirma que a ERT não acha o lugar escolhido para a instalação da delegação digno, "mas comprometemo-nos a fazer obras de remodelação", acrescentando que " que é um lugar para os serviços administrativos e a anterior Região de Turismo estava num 15º andar e isso nunca foi impeditivo de fazer a promoção turística".
A Câmara de Braga vai continuar a manter a sua postura de não comentar o processo até obter uma resposta oficial da Entidade Regional de Turismo sobre as propostas apresentadas. Os receios da oposição é que a sede do turismo religioso mude de poiso, havendo já concelhos vizinhos como Barcelos e Vila Verde a manifestaram a intenção de ficar com a sede. Fonte JN por Pedro Antunes Pereira
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